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Suspeito de agredir e matar congolês no Rio se apresenta na delegacia

Segundo a família, Moïse Mugenyi foi espancado por 15 minutos e chegou a ter mãos e pés amarrados. Jovem foi cobrar dívida em quiosque

atualizado

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1 de 1 Moise_congoles - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Um homem se apresentou na 34ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (Bangu), na manhã desta terça-feira (1º/2), e afirmou ser um dos agressores que matou o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 25 anos, perto de um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

O suspeito, que não quis ter a identidade revelada, revelou ao SBT Rio que “teme pela vida” e que os agressores não queriam “matar o homem, por isso não bateram na cabeça”. 

O homem diz ser um dos funcionários do Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde o crime contra o congolês aconteceu, na noite do dia 24 de janeiro.

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Moïse Kabagambe, de 24 anos, assassinado de forma brutal
Famosos pedem Justiça por jovem congolês morto no Rio de Janeiro
Família de Moïse Kabagambe protesta por Justiça
Quiosque em que Moïse Kabagambe trabalhava. A vítima foi morta quando foi cobrar dívida
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“A gente não queria tirar a vida de ninguém. Nada disso era porque ele era negro ou de outro país”, disse o suspeito ao programa de TV.

Segundo o homem, Moïse teria pegado uma cadeira para agredir um idoso no quiosque. Três homens teriam tentado evitar, iniciando a sessão de espancamento contra o jovem congolês.

A versão do suspeito conflita com o depoimento da família do jovem. Os parentes da vítima asseguram que Moïse foi cobrar o pagamento por duas diárias trabalhadas. Ele deveria receber R$ 200.

“Ninguém devia nada a ele. Foi um fato por impulso. A gente viu ele com a cadeira na mão e foi tentar ajudar o senhor”, relatou o homem.

O suspeito afirma ter tentado se entregar à Polícia Civil duas vezes desde a noite do dia 24, quando o jovem foi morto. No entanto, segundo o homem, a polícia alegou não ter provas contra ele.

O funcionário disse ainda que sua família o estaria pressionando para se entregar, por temer por sua integridade física.

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