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Suspeita sobre Gusttavo Lima é idêntica a de caso Deolane, diz polícia

Empresa de Gusttavo Lima teria conexão com rede de lavagem de dinheiro para jogos. Movimentação financeira suspeita é idêntica à de Deolane

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1 de 1 Montagem com fotos coloridas de Deolane e Gusttavo Lima - Metrópoles - Foto: Arte/ Metrópoles

Movimentações financeiras suspeitas entre empresas do cantor Gusttavo Lima e uma suposta rede de lavagem de dinheiro de jogos de aposta ilegal são consideradas “idênticas” ao mesmo tipo de movimentação identificada em contas da influenciadora Deolane Bezerra, de acordo com a polícia.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a prisão preventiva de Lima e do empresário Boris Padilha nesta segunda-feira (23/9). Deolane segue presa desde 4 de setembro.

No pedido de prisão, a Polícia Civil citou movimentações consideradas suspeitas entre empresas investigadas e empresas do cantor sertanejo. Uma dessas movimentações é um pagamento de R$ 5,7 milhões para a GSA, de Gusttavo Lima, pela empresa PIX 365, que representa a Vai de Bet, por meio da facilitadora de pagamentos Zelu Brasil.

“Caso idêntico fora constatado e informado no relatório entre a investigadora Deolane e a Esportes da Sorte, por meio da Pay Brokers”, escreveu a juíza Andrea Calado na decisão judicial pela prisão de Lima, na parte em que ela descreve a investigação da Polícia Civil.

De fato, como já mostrou o Metrópoles, os investigadores consideraram suspeito o pagamento de R$ 5 milhões da facilitadora PayBrokers para Deolane. A influeciadora afirma que isso foi um pagamento de trabalho de publicidade para a Esportes da Sorte. O cantor sertanejo já fez publicidade para a Vai de Bet e, ainda segundo a investigação, adquiriu 25% da empresa em junho.

“Há portanto, indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro que foi investigado no inquérito policial”, diz ainda a Polícia Civil de Pernambuco no pedido de prisão de Gusttavo Lima.

Em nota, a defesa do cantor sertanejo afirmou que a decisão pela prisão é totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor. (Veja na íntegra no final).

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Empresário de luxo

De acordo com a investigação, o empresário Boris Padilha recebeu dois empréstimos de R$ 10 milhões da empresa Esportes da Sorte e de seu dono, Darwin Filho. Para a Polícia Civil, essa movimentação é suspeita de “ocultar valores provenientes dos jogos ilegais”.

Boris se apresenta na internet como um especialista no mercado de luxo. Os policiais civis citaram no pedido de prisão que o empresário tem três Ferraris, dois Rolls-Royce e dois Bentley, o que demonstraria que ele tem alto poder econômico e não necessitaria de empréstimos

Deolane e Lima são investigados pela Polícia Civil de Pernambuco em inquérito sobre um complexo esquema de lavagem de dinheiro para as empresas Caminho da Sorte e Esportes da Sorte, que atuam com jogo do bicho e aposta esportiva, respectivamente.

Veja a nota de Gusttavo Lima:

A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.

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