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Suspeita de matar patrão pesquisou sobre como atirar: “No peito mata”

Empregada doméstica, de 19 anos, confessou o assassinato do patrão, Lilson Braga. Crime ocorreu na zona oeste do Rio de Janeiro

atualizado

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Reprodução/TV Globo
A empregada doméstica Isabella sendo presa no Rio de Janeiro
1 de 1 A empregada doméstica Isabella sendo presa no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/TV Globo

A empregada doméstica Isabella da Silva Oliveira, 19 anos, foi presa, no Rio de Janeiro, suspeita de assassinar o patrão, Lilson Braga, 66 anos, com um tiro no peito. Dias antes, ela havia dispensado a cuidadora de Lia Santos Renzo, 91 anos e mãe da vítima, que faleceu seis dias após a morte do filho.

Isabella confessou o crime após a prisão, no último domingo (2/7), e alegou ter sido violentada por Lilson, hipótese que a polícia descarta. Ela admitiu ter procurado na internet sobre como manusear e atirar com um revólver. A arma usada no crime seria do próprio Lilson. Entre os termos que ela teria utilizado na busca pela web, estão “treinando tiro”, “tiro na posição sentada” e “tiro no peito mata”.

As investigações revelaram que Isabella se passou pelo patrão ao responder suas mensagens no celular. Além de dispensar a cuidadora da mãe do patrão, ela teria feito saques com o cartão de Lilson.

“Tá foda pra mim ficar gastando esse dinheiro todo. Vou começar eu mesmo a cuidar da minha mãe. Não quero te deixar na mão, fica tranquila. Mas vou te pagar esse mês e depois eu mesmo vou dar meu jeito”, digitou Isabella, se passando por Lilson, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ).

Rosto da empregada que assassinou o patrão
A empregada doméstica Isabella, de 19 anos, foi presa no Rio de Janeiro após confessar ter matado o patrão

A apuração da polícia aponta que a ação foi premeditada. Isabella teria roubado dólares, euros, joias e um notebook do patrão, além de ter feito saques na conta bancária usada por Lilson.

As investigações duraram quase três meses até que a autoria do crime fosse descoberta. A polícia acredita que Isabella não agiu sozinha, devido ao peso do corpo de Lilson, que foi encontrado no último dia 9 de junho em uma cisterna na casa onde morava, em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio.

A autora do crime foi levada para o presídio de Benfica, onde passará por audiência de custódia.

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