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Suspeita de Césio: bloco achado em Goiás não emite radiação, diz CNEN

Morador de Anápolis (GO), com perfil acumulador, estaria mantendo uma fonte com substância perigosa em casa. Técnicos estiveram no local

atualizado

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técnicos averigual suspeita de fonte de césio 137 armazenada em quintal de residência em anápolis, goiás
1 de 1 técnicos averigual suspeita de fonte de césio 137 armazenada em quintal de residência em anápolis, goiás - Foto: Rotam/PMGO

Goiânia – Após a verificação de um envoltório de concreto, encontrado no quintal da casa de um homem, que teria uma perfil acumulador de objetos, técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e militares do Corpo de Bombeiros descartaram indícios de radioatividade no local. Mesmo assim, o material foi recolhido e levado pela CNEN para análise futura mais detalhada a respeito do que existe no interior do bloco.

Por meio de nota, o Corpo de Bombeiros informou que o material, apontado inicialmente como possível fonte de Césio-137, foi analisado por um aparelho FAG e não foi encontrado nenhum indício de radioatividade. A situação acontecem em Anápolis (GO), a 55 km da capital, na tarde desta sexta-feira (19/8).

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Deposito de materiais recicláveis onde teria sido armazenado possível material radioativo
Dosímetro ou Contadoe GIG, aparelho utilizado para verificar o nível de radioatividade no ambiente
Caixa de ferro, com possível lixo hospitalar, estava abandonada no quintal
Técnicos da CNEN já estão no local
Wesley Machado, físico, engenheiro de campo na área de radioterapia do CNEN
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Bombeiro se aproxima do bloco de concreto onde estaria a fonte de césio

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Deposito de materiais recicláveis onde teria sido armazenado possível material radioativo

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Dosímetro ou Contadoe GIG, aparelho utilizado para verificar o nível de radioatividade no ambiente

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Caixa de ferro, com possível lixo hospitalar, estava abandonada no quintal

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Técnicos da CNEN já estão no local

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Wesley Machado, físico, engenheiro de campo na área de radioterapia do CNEN

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Caixa de ferro cobria o bloco de concreto, com possível substância radioativa

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Dosímetro ou Contadoe GIG, aparelho utilizado para verificar o nível de radioatividade no ambiente

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Caixa de ferro foi quebrada para viabilizar a medição da radioatividade

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A denúncia inicial é de que a substância radioativa, utilizada em aparelhos antigos de radioterapia, estaria armazenada em um cubo de concreto, dentro de uma caixa de ferro. Nessa caixa, conforme imagens divulgadas pela Polícia Militar de Goiás (PMGO), consta a palavra “lixo” sobre o símbolo de uma cruz hospitalar.

Arma e “Césio”

A residência fica na Vila Santa Isabel, região norte da cidade. O caso foi descoberto porque a PM recebeu uma informação de que o homem guardava armas ilegais em casa. Os policiais encontraram ali uma espingarda calibre 22 e, durante conversa com o morador, ele disse que havia uma cápsula de Césio no quintal.

O material, possivelmente de origem hospitalar, teria sido encontrado por ele enquanto catava lixo na rua. Com a chance de se tratar de algo radioativo, a PM chamou o Corpo de Bombeiros, que mobilizou uma equipe da Companhia Ambiental de Operações com Produtos Perigosos para acompanhar o caso.

Toda a área próxima ao local, incluindo a rua onde fica a residência, está isolada. Técnicos do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), unidade da CNEN que fica em Abadia de Goiás, na região metropolitana de Goiânia, estiveram no local.

Físico da CNEN: “chance mínima de ser césio”

O físico Walter Mendes, coordenador do CRCN-CO, falou com o Metrópoles e explicou o procedimento que foi adotado. Segundo ele, os técnicos fizeram a medição da radioatividade na casa onde a suposta fonte de Césio estava e recolheram o bloco de concreto.

Ele destaca que não existe no banco de dados deles nenhuma fonte da substância catalogada, nos últimos anos. A única informação que existe no sistema é sobre um aparelho radiador de exames, que estaria em Goiânia.

Diante disso, o físico acredita que a chance de ser Césio, realmente, é muito pequena. “No nosso banco de dados, não tem nada. Vamos recolher o concreto e trazer para o nosso depósito, até mesmo para evitar pânico e desinformação na cidade”, ponderou.

O morador e dono do local foi preso pela Polícia Militar.

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