Sucessão no Senado: Eliziane deixa disputa e PSD vai apoiar Alcolumbre
Decisão foi tomada durante reunião da bancada do partido nesta terça-feira (12/11). Sigla é a maior da Casa com 15 senadores
atualizado
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O Partido Social Democrático (PSD) decidiu, nesta terça-feira (12/11), apoiar o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado nas eleição de fevereiro de 2025. O congressista é apoiado pelo atual presidente da Casa e membro do PSD, Rodrigo Pacheco (MG).
A decisão foi tomada durante a reunião da bancada, que é a maior do Senado, com 15 senadores. Com o acordo para apoiar Alcolumbre, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que era pré-candidata pelo partido, deixa a disputa.
Na semana passada, Pacheco já havia repetido que “seu candidato” era Alcolumbre. “A minha posição é clara, já conhecida, de apoio ao ex-presidente Davi Alcolumbre. Eu tenho uma preferência pessoal como senador com Minas Gerais, até como presidente do Senado, de apoio ao ex-presidente Davi”, disse o senador a jornalistas.
O amapaense apadrinhou Pacheco para o comando da Casa em 2021 quando não pôde concorrer à reeleição.
Reinvindicações do PSD
Na saída da reunião, o atual líder da sigla no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que o PSD “tem a prioridade” nos pedidos de espaço na nova composição do Senado.
De acordo com o congressista, o partido quer a primeira secretaria da Mesa Diretora. O cargo seria ocupado pela senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB). Além disso, o partido também quer a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ficaria com o senador Otto Alencar (PSD-BA).
A senadora comentou nas redes sociais sua saída da disputa. “O PSD no Senado decidiu, em reunião conjunta, não lançar agora candidatura própria para disputar a presidência. Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses. Agradeço em especial a Gilberto Kassab, Omar Aziz e Otto Alencar”, escreveu ela.
Alcolumbre favorito
Alcolumbre é franco favorito para suceder o presidente do Senado na eleição de fevereiro de 2025. O senador já conta com o apoio de União Brasil, Republicanos, PP, PSB, PDT e PL, PT e agora ganha o apoio do PSD. Juntas, as siglas somam mais de 60 senadores. Para ser eleito, ele precisa de ao menos 41 senadores, porém a eleição é secreta e podem haver traições.
O Republicanos ainda não oficializou a decisão, mas, em entrevista ao Metrópoles em agosto, o líder do partido no Senado, Mecias de Jesus (RR), confirmou que a sigla daria apoio à eleição de Alcolumbre.