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Sucessão na Câmara: MDB fica com orçamento e Elmar adia sair do pleito

Líder do União Brasil negocia cargos para sair da disputa pela sucessão. O deputado queria a relatoria do Orçamento, mas cargo já é do MDB

atualizado

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Marina Ramos / Câmara dos Deputados
Imagem mostra o líder do União Brasil, Elmar Nascimento
1 de 1 Imagem mostra o líder do União Brasil, Elmar Nascimento - Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

As negociações por espaço na futura composição da Câmara dos Deputados seguem em ritmo acelerado entre as lideranças partidárias. Nesta semana, havia a previsão de o líder do União Brasil na Casa, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), deixar a disputa ainda na terça-feira (5/11), mas a saída não se concretizou porque o deputado ainda negocia qual espaço o União terá nos próximos dois anos na Casa.

Durante o fim de semana, Elmar e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retomaram a amizade que estava abalada depois de o presidente da Câmara escolher o líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta (PB), para sua sucessão. Ambos resolveram deixar “as mágoas” para trás. Depois de fazer as pazes, Elmar fez o pedido para que sua legenda ficasse com a relatoria do Orçamento. Assim, essa seria uma das condições para ele deixar a disputa.

O pedido foi negado por Motta, já que o espaço já foi reivindicado e dado ao MDB para o próximo ano. No Congresso, Câmara e Senado alternam entre relatoria e presidência da Comissão Mista do Orçamento (CMO). No próximo ano, a relatoria ficará com um deputado, e ele será do MDB se o acordo for mantido. Já a presidência da CMO, ficará com um senador. Portanto, não tem a possibilidade de um deputado do União ficar com a relatoria de 2026 também, já que será a vez de um senador ocupar o cargo.

Depois de atrair apoio do PL ao PT, Motta tenta acomodar todas as legendas que o apoiam em cargos de relevância. Ele também buscar achar espaço para o União Brasil e o PSD, siglas que, por enquanto, têm candidatos, mas podem sair da disputa se conseguirem um espaço que lhes agrade.

O comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) segue em disputa. MDB e União Brasil são os cotados para ocupar a presidência no próximo ano, com chances de os dois chegarem a um acordo sobre alternância de um ano para um partido e do próximo, para a outra sigla.

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