Sucessão na Câmara: bancada ruralista formaliza apoio a Hugo Motta
Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) é o maior grupo da Câmara, com 290 deputados., e entregou lista de demandas ao candidato
atualizado
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A bancada ruralista formalizou, nesta terça-feira (3/12), o apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara na eleição que será realizada em fevereiro. O anúncio formal foi feito na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no Lago Sul, em Brasília.
Ao receber o apoio, Motta agradeceu a FPA. “Essa é a frente que melhor funciona dentro do Parlamento brasileiro. O agronegócio tem papel fundamental na economia do nosso país”, ressaltou o candidato à presidência da Câmara.
No encontro, a FPA, que reúne 290 deputados, de acordo com o que consta no site oficial da frente, entregou a Motta uma lista com pautas prioritárias para o grupo. Entre os temas estão o projeto de lei (PL) da reciprocidade econômica que ganhou força depois do caso Carrefour com críticas à carne brasileira e o “pacote anti-MST”.
Apesar de parte dos projetos que envolvam o Movimento Sem Terra (MST) estejam no Senado, as propostas podem voltar à Câmara caso sejam alteradas e outras ainda estão sob análise dos deputados. Uma das propostas, por exemplo, proíbe que invasores de terra sejam inscritos em programas sociais e de auxílio do governo.
A agenda de “prioridades” da bancada ruralista entregue à Motta para a agenda do grupo em 2025 contrasta com as demandas dos governistas, que também apoiam Motta para a presidência da Câmara.
O parlamentar é o candidato do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e angariou o apoio de todos os grandes partidos da Câmara, incluindo o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao longo da campanha, Motta prega o “diálogo” com todos e garante que a eventual presidência dele vai ser pautada por temas que sejam de interesse da população e que busquem resolver os “problemas da vida real”.
