Subsídio para combustíveis seria “erro dramático”, defende Guedes
Ministro da Economia elogiou o texto aprovado pelo Congresso na PEC dos Benefícios e classificou a medida como transferência de renda
atualizado
Compartilhar notícia
Em reunião com senadores nesta terça-feira (12/7), o ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou a aprovação da PEC dos Benefícios pelo Congresso Nacional. Para o chefe da pasta, a medida é uma política de transferência de renda, não de subsídios.
De acordo com Guedes, a política de subsídios estava prevista no antigo texto, que propunha a compensação aos estados pela redução de impostos sobre combustíveis.
A concessão dos subsídios, afirma o ministro da Economia, seria um “erro dramático”, pois beneficiaria apenas uma parcela da população mais rica. Em vez disso, o governo apostou na criação de políticas sociais, como o “voucher caminhoneiro”, o vale-gás e a ampliação do Auxílio Brasil.
“Subsídio para todo mundo usar petróleo mais barato seria um erro dramático do ponto de vista de política econômica. Seria socialmente regressivo, injusto com os mais frágeis e irresponsável frente à gravidade da crise internacional”, afirmou.
Guerra na Ucrânia
O ministro defendeu ainda que a guerra entre Rússia e Ucrânia impediu uma redução maior no preço dos combustíveis.
De acordo com ele, a guerra na Ucrânia foi um “mergulho acelerado no futuro”, porque a transição energética é algo sem volta.
“Se dermos subsídio, estamos impedindo a transição. O preço está subindo e dizendo: usem mais energia solar, usem mais energia eólica, mais gás natural. Não usem tanto o petróleo. Se mantiver o subsídio por muito tempo, você retarda a transição energética, você retarda o mergulho do Brasil no futuro”, sustentou.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.