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STJ nega soltura de suspeito por agredir mulher confundida com trans

Homem está preso sob acusação de agredir uma mulher no banheiro por achar que ela seria transsexual. STJ negou soltura em habeas corpus

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a soltura do homem preso por acusação de agredir uma mulher no banheiro por achar que ela seria transsexual. A defesa do suspeito, o caminhoneiro Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá, pediu habeas corpus alegando não existir razões concretas para a manutenção da prisão preventiva, e argumentando que a briga com a vítima não teria motivação transfóbica ou homofóbica. O pedido foi negado.

​A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu liminarmente o habeas corpus, avaliando que “as decisões proferidas pela Justiça de Pernambuco não podem ser consideradas ilegais ou sem fundamentação, tendo em vista que indicaram a gravidade da conduta do acusado”.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) já havia fundamentado que a prisão preventiva foi decretada com base em agressão física injustificável, com indícios de que, em ocasiões anteriores, o mesmo homem já teria recorrido à violência.

O caso

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu, em 28 de dezembro de 2023, um homem suspeito de agredir uma mulher no banheiro por achar que ela seria transsexual. O crime ocorreu em no bairro Parnamirim, zona norte de Recife (PE).

Identificado como Antônio Fellipe Rodrigues Salmento de Sá, ele foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.

A agressão ocorreu dia cinco dias antes da prisão, em um restaurante da zona norte de Recife. O agressor abordou a vítima na saída do banheiro. Ela teria sido questionada se era “homem ou mulher”.

Ao questionar o motivo da pergunta, foi atingida com um soco. A mulher, que não quis se identificar, é cisgênera, ou seja, se identifica com o sexo biológico com o qual nasceu. Diante da repercussão do caso, ex-companheiras procuraram a polícia para o acusar de agressão.

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