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STJ nega pedido de liberdade de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

Ela e o ex-vereador Jairinho são acusados da morte do garoto. Na prisão, ela foi denunciada por presas por pratica de atos libidinosos

atualizado

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Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, falou durante o julgamento na qual é acusada
1 de 1 Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, falou durante o julgamento na qual é acusada - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Rio de Janeiro – O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha indeferiu o pedido de liberdade ou de medidas cautelares, como prisão domiciliar, feito pela defesa da professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, morto em março do ano passado.

Ela e o ex-padrasto do garoto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, estão presos desde abril de 2021, acusados do crime. A defesa alegou constrangimento ilegal com base no excesso de prazo para o término da instrução processual.

Ela está presa há 320 dias e o interrogatório de Jairinho foi transferido de 9 de fevereiro para 16 de março.

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Semanas antes do crime ocorrer, a babá que cuidava de Henry alertou Monique, por mensagem, sobre um episódio em que Jairinho se trancou no quarto do casal com o menino, que depois deixou cômodo alegando dores e mancando
Jairinho e Monique são acusados pela morte do menino
A professora é acusada de matar o filho de 4 anos com o ex-namorado, o ex-vereador Jairinho
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Monique Medeiros em sessão de julgamento da morte do filho Henry

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Semanas antes do crime ocorrer, a babá que cuidava de Henry alertou Monique, por mensagem, sobre um episódio em que Jairinho se trancou no quarto do casal com o menino, que depois deixou cômodo alegando dores e mancando

Arquivo Pessoal
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Jairinho e Monique são acusados pela morte do menino

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A professora é acusada de matar o filho de 4 anos com o ex-namorado, o ex-vereador Jairinho

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Para o ministro, os argumentos ainda não foram analisados pela juíza Elizabeth, do 2º Tribunal do Júri, onde Monique e Jairinho estão sendo processados.

“À alegação de excesso de prazo para o término da instrução processual, a questão não foi enfrentada pela instância de origem (…) Quanto à matéria referente à legalidade da manutenção da prisão preventiva da paciente, verifica-se que a questão também não foi apreciada pelas instâncias ordinárias, porquanto o debate nem sequer foi provocado no Tribunal de origem”, afirmou o ministro em sua decisão de 24 de fevereiro à qual o Metrópoles teve acesso.

Denúncia de prática de atos libidinosos

Em 9 de fevereiro, Monique relatou em sessão de julgamento que estava sendo ameaçada pela interna Fernanda Almeida, a Fernanda Bumbum, no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, zona oeste. Na ocasião, a juíza Elizabeth Louro determinou que Fernanda Bumbum fosse transferida de cela.

Após denúncia de Monique, Fernanda e presas denunciaram que a mãe de Henry pratica “atos libidinosos” com advogado no parlatório, sala de atendimento separada por vidro e sem câmeras, do Instituto Oscar Stevenson, quando esteve presa na unidade, em Benfica, zona norte.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que instaurou procedimento e encaminhou o caso à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

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