STJ mantém prisão de médico suspeito de duplo homicídio a tiros
A decisão do STJ negou pedido de liminar de habeas corpus apresentado pela defesa do médico Bruno Gemilaki Dal Poz
atualizado
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O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, manteve a prisão preventiva do médico Bruno Gemilaki Dal Poz. Ele é acusado de dois homicídios consumados e dois tentados em Peixoto de Azevedo (a 691 km de Cuiabá, MT).
A decisão do STJ negou pedido de liminar de habeas corpus apresentado pela defesa do médico, que alegava que não haver requisitos mínimos para a manutenção da prisão preventiva.
“Não se percebem, portanto, os requisitos para a concessão do pedido liminar, já que ausente constrangimento ilegal verificado de plano. Fica reservada ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”, indicou o magistrado.
O Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) decretou a prisão preventiva do médico e de outros dois suspeitos pela participação em crime cometido em abril deste ano.
A motivação, conforme investigação da Polícia Civil, seria vingança por desavenças relacionadas à locação de imóvel. O médico e outras duas pessoas, então, teriam ido à residência de uma das vítimas, durante a celebração de aniversário e disparado contra aqueles que estavam no local.
Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram Bruno e a mãe, Ines Gemilaki, entrando na casa e disparando contra várias pessoas.
Em maio, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) aprovou a interdição cautelar do exercício profissional do médico Bruno Gemilaki Dal Poz em razão do envolvimento no crime.