STF: veja os placares no Senado dos indicados desde a redemocratização

Votação para decidir sobre Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal (STF) só não foi mais acirrada que indicação de Mendonça

14/12/2023 07:43, atualizado 14/12/2023 07:43

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Igo Estrela/Metrópoles

Sabatinados Flávio Dino e o subprocurador Paulo Gonet comemoram a aprovação depois de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça CCJ do senado federal 1

1 de 1 Sabatinados Flávio Dino e o subprocurador Paulo Gonet comemoram a aprovação depois de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça CCJ do senado federal 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, teve sua indicação a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pelo Senado Federal, nessa quarta-feira (13/12). Ele tem uma das aprovações mais apertadas da história, ao lado do ministro André Mendonça.

Para oficializar a vaga no Supremo falta ainda a cerimônia de posse e a publicação no Diário Oficial da União (DOU). Mas ainda nesta quinta-feira (14/12), Dino fará uma visita à Suprema Corte.

Dino foi aprovado pelo placar de 47 votos a favor e 31 contra. Historicamente, Mendonça é o ministro que mais se aproxima do placar, com 47 a favor e 32 contra, seguido de Edson Fachin, com 52 a 27.

Desde a redemocratização, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o presidente que mais indicou ministros ao STF, em um total de 10. Em seguida, vem a ex-presidente Dilma Rousseff, que indicou cinco.

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O ex-presidente Fernando Collor de Mello apontou quatro pessoas à Corte; seguido de Fernando Henrique Cardoso (FHC) com três; e José Sarney e Jair Bolsonaro, com dois.

São, ao todo, 28 pessoas indicadas ao cargo de ministro do STF desde a redemocratização.

É importante destacar que o número de ministros reflete o processo de redemocratização do país após um longo período de ditadura (que durou até 1985), já que um novo processo de escolha foi feito para a seleção dos indicados.

Veja a lista completa de votações da indicação de ministros do STF no Senado Federal:

Flávio Dino: 47 a favor, 31 contra (indicação de Lula);
Cristiano Zanin: 58 a favor, 18 contra (indicação de Lula);
André Mendonça: 47 a favor, 32 contra (indicação de Bolsonaro);
Nunes Marques: 57 a favor, 10 contra (indicação de Bolsonaro);
Alexandre de Moraes: 55 a favor, 15 contra (indicação de Temer);
Edson Fachin: 52 a favor, 27 contra (indicação de Rousseff);
Luís Roberto Barroso: 59 a favor, 6 contra (indicação de Rousseff);
Teori Zavascki: 57 a favor, 4 contra (indicação de Rousseff);
Rosa Weber: 57 a favor, 14 contra (indicação de Rousseff);
Luis Fux: 68 a favor, 2 contra (indicação de Rousseff);
Dias Toffoli: 58 a favor, 9 contra (indicação de Lula);
Carlos Alberto Menezes Direito: 61 a favor, 1 contra (indicação de Lula);
Ricardo Lewandowski: 63 a favor, 4 contra (indicação de Lula);
Cármen Lúcia: 55 a favor, 1 contra (indicação de Lula);
Eros Grau: 57 a favor, 5 contra (indicação de Lula);
Cezar Peluso: 57 a favor, 3 contra (indicação de Lula);
Joaquim Barbosa: 66 a favor, 3 contra (indicação de Lula);
Ayres Britto: 65 a favor, 3 contra (indicação de Lula);
Gilmar Mendes: 57 a favor, 15 contra (indicação de FHC);
Ellen Gracie: 67 a favor (indicação de FHC);
Nelson Jobim: 60 a favor, 3 contra (indicação de FHC);
Maurício Corrêa: 48 a favor, 3 contra (indicação de Itamar);
Francisco Rezek: 45 a favor, 16 contra (indicação de Collor);
Ilmar Galvão: 48 a favor (indicação de Collor);
Carlos Velloso: 49 a favor, 1 contra (indicação de Collor);
Marco Aurélio: 50 a favor, 3 contra (indicação de Collor);
Sepúlveda Pertence: 50 a favor, 1 contra (indicação de Sarney);
Celso de Mello: 47 a favor, 3 contra (indicação de Sarney);