STF nega habeas corpus à sócia de creche acusada de maus-tratos em SP
Fernanda Serme, sócia da escola infantil Colmeia Mágica, teve o pedido de revogação da prisão negado pelo ministro Ricardo Lewandowski
atualizado
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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Fernanda Serme, uma das sócias da escola infantil Colmeia Mágica, localizada em São Paulo, que é investigada por maus-tratos a crianças.
Ele alegou questões processuais, sem avaliar o mérito do pedido de revogação da prisão preventiva. A defesa de Fernanda alegou que ela é ré primária, tem residência fixa, é mãe de uma criança de seis anos e “não se trata de uma criminosa inveterada”.
Lewandowski enfatizou que o pedido foi protocolado no Supremo sem que a jurisdição do processo tenha sido esgotada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A análise do habeas corpus, segundo o magistrado, configuraria supressão de instância.
A escola infantil Colmeia Mágica fica na zona leste da capital paulista e começou a ser investigada após denúncias de maus-tratos e tortura de crianças entre 1 e 6 anos.
Imagens registradas no local mostraram bebês amarrados, como se estivessem com camisa de força e mantidos em cômodos isolados. A polícia suspeita que as crianças eram dopadas para que dormissem.
Os fatos foram enquadrados criminalmente e conforme o previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
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