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STF marca retomada de julgamento do Marco Temporal para 30/8

Ministros julgam tese que determina a demarcação de terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição

atualizado

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Indígenas fazem vigília na Praça dos 3 Poderes enquanto STF vota marco temporal5
1 de 1 Indígenas fazem vigília na Praça dos 3 Poderes enquanto STF vota marco temporal5 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, marcou para a próxima quarta-feira (30/8) a retomada do julgamento do processo que analisa a tese jurídica em torno do Marco Temporal nas terras indígenas.

A ação foi pautada depois que o ministro André Mendonça devolveu o caso para julgamento. O magistrado tinha pedido vista, mais tempo para analisar o caso, em junho.

Como fica Marco Temporal após suspensão de julgamento pelo STF

O Marco Temporal estabelece que apenas as terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, dia da promulgação da Constituição, serão demarcadas. No entanto, lideranças dos povos originários declaram que a questão vai contra a Carta Magna.

A Corte analisa o caso da terra indígena Ibirama LaKlãnõ, onde vivem os povos Guarani, Xokleng e Kaingang, em Santa Catarina. O entendimento do Marco Temporal foi utilizado pelo Instituto do Meio Ambiente catarinense, que solicitou a reintegração de posse de uma área localizada na Reserva Biológica do Sassafrás, onde se encontra o território originário.

O entendimento do STF será seguido em julgamentos semelhantes em outras instâncias. Até o momento, votaram contra o Marco Temporal os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, Nunes Marques se manifestou a favor da tese.

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) convocaram uma mobilização nacional contra a aprovação do Marco Temporal no STF. Em junho, acompanharam o julgamento da tese na Corte a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e o cacique Raoni Metuktire, conhecido internacionalmente pela defesa dos povos indígenas.

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Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL-SP), e deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), presidente da Comissão da Amazônia e Povos Originários da Câmara dos Deputados (CPOVOS)
Indígenas na porta do STF durante julgamento do Marco Temportal
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Lider indígena Cacique Raoni Metuktire

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Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara (PSOL-SP), e deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), presidente da Comissão da Amazônia e Povos Originários da Câmara dos Deputados (CPOVOS)

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