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STF marca julgamento de denúncia contra presos por morte de Marielle

A Primeira Turma do STF vai analisar as denúncias contra Chiquinho e Domingos Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, em 18 de junho

atualizado

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Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
Arquivo - Marielle Franco
1 de 1 Arquivo - Marielle Franco - Foto: Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 18 de junho a análise da denúncia contra os quatro suspeitos de terem planejado a morte da vereadora Marielle Franco. A Primeira Turma da Corte vai analisar se torna réus o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ); o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão; o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa; e Ronald Paulo de Alves Pereira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou a denúncia em maio deste ano. No texto, assinado pelo vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, a manifestação é de que os suspeitos mandaram matar a vereadora porque ela representava um obstáculo para os interesses econômicos dos irmãos Brazão.

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Anderson Gomes, motorista morto em emboscada com vereadora
Ronnie Lessa foi preso em 2019 por matar Marielle Franco
Marielle Franco
Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018
Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava
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Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro (RJ) pelo PSol. Ela foi morta pelo miliciano Ronnie Lessa, apontado como "psicopata" em depoimento de delegado.

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Anderson Gomes, motorista morto em emboscada com vereadora

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Ronnie Lessa foi preso em 2019 por matar Marielle Franco

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Marielle Franco

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Socióloga e ativista foi assassinada em 14 de março de 2018

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Além de Marielle, criminosos assassinaram Anderson Gomes, motorista do carro em que ela estava

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Domingos Brazão foi apontado como mandante do assassinato de Marielle por Ronnie Lessa

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Domingos Brazão, apontado como um dos mandante do assassinato de Marielle

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“Marielle se tornou, portanto, a principal opositora e o mais ativo símbolo da resistência aos interesses econômicos dos irmãos. Matá-la significava eliminar de vez o obstáculo e, ao mesmo tempo, dissuadir outros políticos do grupo de oposição a imitar sua postura”, escreveu Hindemburgo Chateaubriand.

O caso é relatado pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que preside a Primeira Turma.

Os acusados

Os irmãos Brazão são acusados de serem os mandantes do crime. A afirmação partiu de Ronnie Lessa, assassino confesso do duplo homicídio. Os dois irmãos estão presos, e negam a prática criminosa.

Rivaldo Barbosa de Araújo também está encarcerado. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é apontado como um dos articuladores do crime. No entanto, ele alega não ter tido contato com os supostos mandantes.

Marielle e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro em 2018. Ronnie Lessa foi detido em 2019. Ele fez uma delação premiada e deve ficar preso em regime fechado até 2037.

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