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STF diz que reunião com Bolsonaro foi em ambiente cordial e respeitoso

Após visita “institucional”, a presidência do STF soltou nota dizendo que todos ressaltaram a paz e da harmonia para o bem do Brasil

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Justica STF cega
1 de 1 Justica STF cega - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Logo após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou uma nota ressaltando que o encontro “tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso”. Após realizar pronunciamento do Palácio do Planalto, o primeiro após a derrota nas urnas, Bolsonaro foi ao Supremo conversar com os ministros.

O ministro Edson Fachin falou na saída do evento que “o presidente utilizou o verbo acabar no passou. Então, acabou”. A presidência do STF, ao falar da reunião, informou que “foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil”

Mais cedo, os ministros da Corte tinham ressaltado a importância de Bolsonaro falar sobre a garantia do direito de ir e vir, em relação aos bloqueios feitos por caminhoneiros e consideraram que “ao determinar o início da transição”, o mandatário “reconhece o resultado final das eleições”.

Na nota após encontro, a Corte reiterou o posicionamento: “Os ministros do STF reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras”, disse.

Jair Bolsonaro esteve na tarde desta terça-feira (1º/11) no STF a convite da presidência, onde conversou com os ministros da Corte que estavam presentes em Brasília: a presidente Rosa Weber, o decano Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André Mendonça. Compareceu também o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Pronunciamento

Mais de 44 horas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar o resultado das urnas, Jair Bolsonaro rompeu o silêncio nesta terça, mas não admitiu diretamente a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista obteve 50,90% dos votos válidos (60.345.999), enquanto Bolsonaro conquistou 49,10% (58.206.354).

No Palácio do Planalto,  Bolsonaro fez um rápido discurso agradecendo os votos que recebeu, mas sem admitir a vitória do petista.

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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira
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Outros ministros também acompanharam, como Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral, e Joaquim Leite, do Meio Ambiente

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O chefe do Executivo declarou, no entanto, que continuará “cumprindo todos os mandamentos da Constituição”

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em discurso após ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições

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Bolsonaro faz primeiro pronunciamento após segundo turno das eleições

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Na breve fala, Bolsonaro não admitiu a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas

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Logo em seguida, no entanto, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ressaltou que, autorizado por Bolsonaro, iniciaria a transição de governo, conforme prevê a legislação brasileira. Nogueira chamou ainda Lula de presidente e disse que aguarda Geraldo Alckmin (PSB) para iniciar o processo.

Bloqueios

Mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desobstrua rodovias bloqueadas, o país amanheceu com 271 ocorrências em estradas nesta terça.

Dados divulgados pela PRF nas redes sociais apontam que o país tem 183 pontos de interdição e 88 bloqueios em rodovias de 22 estados e do Distrito Federal. De acordo com a corporação, 192 manifestações já foram desfeitas. Os atos são realizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra a derrota do mandatário nas urnas.

Os estados com maior número de ocorrências são o Pará (33 interdições), Mato Grosso (22 interdições), Minas Gerais (12 interdições e seis bloqueios), Paraná (24 interdições e 15 bloqueios), Rondônia (20 interdições), Rio Grande do Sul (15 interdições e 15 bloqueios) e Santa Catarina (39 bloqueios).

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