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STF conclui interrogatórios de réus suspeitos de mandar matar Marielle

Em seis dias, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes interrogou os réus acusados de mandar matar a vereador e seu motorista em 2018

atualizado

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Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
Arquivo - Marielle Franco
1 de 1 Arquivo - Marielle Franco - Foto: Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, nesta terça-feira (29/10), os interrogatórios dos réus suspeitos de terem matar a vereadora Marielle Franco (PSol) e o motorista Anderson Gomes, em 2018. Ao todo, foram seis dias de oitivas, concluídas por volta de 19h30. O caso é conduzido pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, no Supremo.

Foram ouvidos o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão; o irmão dele, deputado federal João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão; o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior; o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e Robson Calixto Fonseca.

Eles são réus por homicídio qualificado no caso de Marielle e Anderson e por tentativa de homicídio no caso de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro no momento do ataque.

Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, responde somente por organização criminosa. Todos foram tornados réus pela Primeira Turma do STF sob a suspeita de planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

Os depoimentos dentro da ação penal começaram em 12 de agosto e, agora, seguiram com os supostos mandantes. Foram ouvidas, na primeira fase, testemunhas de defesa, acusação, além do delator do caso e do suspeito de ajudar a cometer o crime. Os depoimentos ocorrerem por videoconferência, por meio do aplicativo Zoom. As audiências foram conduzidas pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete de Moraes.

Réus

Nos seis dias de audiências, conduzidas pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), todos os réus alegaram ser inocentes. Negaram conhecer Ronnie Lessa e se colocaram como vítimas de uma armação. Teve encontro virtual com familiares, choro, emoção e depoimentos longos. Alguns duraram dois dias.

Os cinco investigados pelo crime estão presos em diferentes presídios enquanto é feita a instrução da ação penal; por isso, depuseram de forma virtual, acompanhados de advogados.

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