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STF: cadeiras destruídas são projeto de sobrevivente do Holocausto

Arquiteto veio ao Brasil em 1949 e, nos anos 1960, foi convidado por Niemeyer para produzir móveis de gabinetes e palácios,entre eles o STF

atualizado

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Museu do Holocausto/Reprodução
Imagem colorida mostra montagem de duas fotos. À esquerda, o arquiteto Jorge Zalszupin posa com as duas mãos repousadas sobre uma bengala. À direita, poltrona de ministros do STF aparece depredada na rua - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra montagem de duas fotos. À esquerda, o arquiteto Jorge Zalszupin posa com as duas mãos repousadas sobre uma bengala. À direita, poltrona de ministros do STF aparece depredada na rua - Metrópoles - Foto: Museu do Holocausto/Reprodução

O Museu do Holocausto de Curitiba, no Paraná, informou, nessa segunda-feira (9/1), que as poltronas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), depredadas durante o ato terrorista do último domingo (10/1), foram projetadas por um sobrevivente do Holocausto.

De acordo com a entidade, a peça foi projetada por Jorge Zalszupin. Nascido em Varsóvia, Polônia, em 1922, o homem deixou o país durante a 2ª Guerra Mundial.

Jorge e a família sobreviveram ao Holocausto em Bucareste, na Romênia, escondendo o fato de que eram judeus. No país de origem, ele estudou arquitetura e conheceu a obra de Oscar Niemeyer no pós-guerra.

O arquiteto veio ao Brasil em 1949 e, nos anos 1960, foi convidado por Oscar Niemeyer para produzir móveis de gabinetes e palácios em construção na capital do Brasil.

“Entre suas obras mais conhecidas estão as poltronas utilizadas pelos juízes do STF, depredadas por terroristas durante o ataque ao DF”, ressaltou o Museu do Holocausto, em nota. Jorge faleceu em agosto de 2020, aos 98 anos.

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal
Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público
Extremistas deixaram local totalmente destruído
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Bolsonaristas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de 8 de janeiro

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto

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Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal

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Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público

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Extremistas deixaram local totalmente destruído

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Invasão do STF em 8 de janeiro

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Imagens mostram depredação no STF

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Bolsonaristas no STF

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Bolsonaristas ocupam e depredam plenário do Supremo Tribunal Federal

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Policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio

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Portas e janelas de vidro foram quebradas nas casas dos três poderes: Executivo, Lesgislativo e Judiciário

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Clima é de tensão

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Bolsonaristas invadem e depredam STF

Atos antidemocráticos

Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.

Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.

Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado). Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.

O último alvo dos manifestantes extremistas foi o Supremo Tribunal Federal (STF). O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.

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