STF: Barroso manifesta solidariedade a “patriota” que morreu na Papuda
Ministro do STF, Barroso lamentou morte de Cleriston Pereira da Cunha e afirmou que Alexandre de Moraes já pediu esclarecimentos ao presídio
atualizado
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Robeto Barroso, manifestou nesta quarta-feira (22/11) solidariedade à família de Cleriston Pereira da Cunha, um dos “patriotas” presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Cumprindo prisão preventiva por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Cunha faleceu na segunda-feira (20/11), no Complexo Penitenciário da Papuda.
“Toda perda de vida humana, ainda mais quando se encontra sob custódia do Estado brasileiro, deve ser lamentada com sentimento sincero. Manifesto, em nome do tribunal, solidariedade à familia.”, afirmou o ministro, no início da sessão do Supremo.
Segundo um ofício da Vara de Execuções Penais, Cunha, de 46 anos, teve “um mal súbito durante o banho de sol”, na manhã de segunda. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, mas não o homem não resistiu. Barroso ressaltou que o Moraes já ordenou esclarecimentos sobre o ocorrido a direção do presídio.
O presidente também deixou claro que o falecimento de Cunha ocorreu por causas naturais, “ao que tudo indica”, mas que as condições carcerárias pode ter agravado a situação.
“O ministro Alexandre de Moraes já determinou a apuração das circunstâncias em que se deu a morte de um cidadão brasileiro nas dependências da Papuda, ao que tudo indica, de causas naturais. As estatísticas revelam que morrem quatro pessoas por dia nos presídios brasileiros, em geral por causas naturais, que podem ser agravadas pelas condições carcerárias.”, disse Barroso
Velório de Cleriston
Nessa terça-feira (21/11), familiares e amigos prestaram suas últimas homenagens a Cleriston, durante o velório realizado no Espaço Floresta, localizado no Acampamento 26 de Setembro.
Vários deputados participaram do enterro, sendo eles Pastor Daniel de Castro (PP) e Thiago Manzoni (PL), além doe Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).