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STF começa audiências com testemunhas de acusação do caso Marielle

Serão cinco dias destinados a ouvir 11 pessoas. Todos os réus na Ação Penal têm direito de acompanhar audiências do STF por videoconferência

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Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro
Arquivo - Marielle Franco STF
1 de 1 Arquivo - Marielle Franco STF - Foto: Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) dá início, nesta segunda-feira (12/8), a uma série de audiências dentro do processo que trata do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Ao todo, serão cinco dias de oitivas.

A intimação, feita pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi para oito testemunhas de acusação do deputado federal Chiquinho Brazão, de seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ) Domingos Brazão; do ex-assessor Robson Calixto Fonseca; do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa; e do major Ronaldo Paulo de Alves Pereira.

Os depoimentos ocorrerão por videoconferência, por meio do aplicativo Zoom, até o dia 16 de agosto.

Em junho, a Primeira Turma do Supremo tornou réus os cinco acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de homicídio qualificado no caso de Marielle e Anderson e por tentativa de homicídio no caso de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro no momento do ataque.

Além disso, os irmãos Brazão e Robson Calixto Fonseca, conhecido como “Peixe”, respondem na ação penal por organização criminosa.

Todos eles têm o direito de acompanhar as audiências junto com seus advogados. Os defensores poderão fazer perguntas aos depoentes e apresentar documentos que achem relevantes.

As audiências serão conduzidas pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete de Moraes, por videoconferência, a partir da sede do Supremo, em Brasília.

Assessora de Marielle também será ouvida no STF

Também deve ser ouvida Fernanda Gonçalves Chaves. Ela era assessora de Marielle na época do assassintato. Fernanda estava no carro da vereadora quando o veículo foi alvejado por tiros de uma submetralhadora, mas ela sobreviveu à tentativa de homicídio.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz também estão na lista. Entre as testemunhas chamadas está o miliciano Orlando Oliveira Araújo, o Orlando Curicica, primeiro a ser apontado como suspeito do assassinato de Marielle. Foi ele quem acusou Rivaldo Barbosa de receber propina para incriminá-lo.

O delegado e os dois agentes responsáveis pelas investigações do caso na Polícia Federal (PF) também foram intimados. Um ex-assessor de Marielle, também está na lista. Ele deve ser questionado sobre a possíveis desentendimentos entre Chiquinho Brazão e Marielle.

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