Após ameaças, STF reforça escolta pessoal de relator da Lava Jato
Ministro Edson Fachin revelou em entrevista que ele e familiares têm recebido ameaças. STF já adotou medidas de segurança
atualizado
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, informou nesta terça-feira (27/3), por meio de nota, quais medidas já foram adotadas para atender às demandas do ministro Edson Fachin em relação a sua segurança pessoal e de sua família. A declaração do STF foi feita após o relator da operação Lava Jato na Corte afirmar, em entrevista para o programa Roberto D’ávila, da GloboNews, ter recebido ameaças e solicitado providências para a Polícia Federal (PF) e à Presidência do
Supremo.
Além disso, duas delegadas da Polícia Federal, especializadas em segurança para todos os casos de magistrados ameaçados no país, serão deslocadas para Curitiba.
Edson Fachin assumiu a relatoria da operação Lava Jato no dia 2 de fevereiro de 2017. Anteriormente, a função era desempenhada por Teori Zavascki, que faleceu em acidente aéreo ocorrido no dia 19 de janeiro do ano passado, em Paraty (RJ).
Polícia Federal
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a Polícia Federal está a disposição de Fachin. ” Há duas equipes preparadas para atender pedidos do ministro, se necessário. Essa situação é inaceitável”, afirmou.