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SP: “Tatuzão” do Metrô está inundado por esgoto e deverá trocar peças

Aparelho é usado para perfuração; secretário Paulo Galli afirma que causa de rompimento de galeria de esgoto será apurada por instituto

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Governo do estado de São Paulo/Divulgação
Tatuzão da Linha 6 – Laranja do Metrô, em agosto de 2021.
1 de 1 Tatuzão da Linha 6 – Laranja do Metrô, em agosto de 2021. - Foto: Governo do estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo – Após o rompimento de uma galeria de esgoto que causou uma cratera na Marginal Tietê na última terça-feira (1º/2), o “tatuzão”, equipamento que perfura os túneis da Linha 6-Laranja do Metrô, precisará ter peças trocadas. Entretanto, não será substituído.

A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Paulo Galli. Ele explicou que, por enquanto, qualquer explicação sobre o motivo do acidente é “opinião”, e que somente o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), contatado pelo governo nesta quarta-feira (2/2), poderá concluir qual foi a causa.

“O ‘tatuzão’ é um equipamento alemão. Ele não é substituído, mas ficou encharcado pelo esgoto, e a Acciona já está vendo o que será trocado”, afirmou. Paulo conta que, por causa dos reparos, é possível que haja atraso na perfuração da Linha Laranja, adiando, consequentemente, o fim das obras – mas diz que é cedo para calcular o tamanho do atraso.

Galli explicou o que aconteceu para causar a cratera. “Na galeria, passa o esgoto, alguma coisa fez com que vazasse água da galeria. A água vazou, corroeu toda terra que tinha embaixo. A água chegou ao túnel do ‘tatuzão’, são 3 metros de diâmetro esse túnel, que não aguentou a pressão e rompeu”, disse.

Agora, o IPT vai apurar o que causou o vazamento na galeria de esgoto. “Existiam os projetos, a companhia sabia que existia o interceptor, fez as medidas para garantir que não houvesse problema, mas teve. A gente precisa identificar por que vazou”, disse.

Próximos passos

A Acciona, concessionária responsável pelas obras do ramal, trabalha para fechar o buraco na marginal com argamassa e pedras.

Caso seja suficiente, a pista poderá ser liberada até sexta-feira (4/2). Mas se não houver segurança, será necessário construir uma barreira de estacas para conter a expansão da cavidade – neste caso, a pista só será liberada em 11/2. Isso porque, no fim da tarde de ontem, a cratera começou a aumentar.

A concessionária será a responsável por arcar com todos os custos para arrumar o buraco, consertar estragos na via e também trocar as peças do “tatuzão”.

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