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SP: novo delegado-geral da Polícia Civil atuou em prisão de Queiroz

Osvaldo Nico Gonçalves, conhecido como Delegado Nico, foi o responsável, por exemplo, por prender Fabrício Queiroz em 2020

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Delegado Nico
1 de 1 Delegado Nico - Foto: Reprodução/TV Gazeta

São Paulo – O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, indicado pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB) como novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, é figura conhecida na corporação paulista: tem um histórico de atuação em casos midiáticos, costuma dar entrevistas a programas televisivos e é dono de diversos restaurantes de sucesso na capital.

O Delegado Nico, como é conhecido, tem 65 anos e ingressou na Polícia Civil em 1979, como investigador.

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O delegado está na Polícia Civil desde 1979, e ocupava o cargo de diretor do DOPE desde 2019.
Delegado Nico e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).
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Delegado Nico, novo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo.

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O delegado está na Polícia Civil desde 1979, e ocupava o cargo de diretor do DOPE desde 2019.

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Delegado Nico e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Governo do estado de São Paulo

Atuou no sequestro da filha do apresentador Silvio Santos, em 2001. Mais recentemente, em 2020, fez parte de outro caso célebre: foi ele quem prendeu Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL).

Em outra situação que estampou jornais no Brasil e no mundo, em 13 de abril de 2005, Nico foi até o gramado do estádio do Morumbi, onde prendeu o zagueiro argentino Leandro Desábato (que jogava no argentino Quilmes) por racismo contra o atleta do São Paulo Grafite.

Participou ainda da detenção do chileno Maurício Hernandez Norambuena, líder do sequestro do publicitário Washington Olivetto, em 2001, e da prisão do jornalista Pimenta Neves, em 2011.

Ele também é figura carimbada em jornais e programas televisivos. A sua aparição de repercussão mais recente se deu em 6 de abril deste ano, no programa The Noite, do SBT, em que conversou com o apresentador Danilo Gentili.

Na ocasião, contou que sempre soube a profissão que teria. “Quando pequeno ia engraxar sapatos dos policiais. Desde pequeno sabia que queria ser policial, não queria ser apresentador, médico, nada”, falou.

Gastronomia

O trabalho como delegado não é sua única ocupação. Juntamente com a família, Nico é dono de diversos restaurantes em São Paulo. Começou por uma rede de pizzarias, a Sala Vip, que tem seis unidades – cinco na capital e outra no Guarujá, litoral do estado.

Depois, vieram o restaurante italiano Nico Pasta & Basta, o Bar do Nico e a Hamburgueria do Nico, os três estabelecimentos no bairro do Ipiranga, zona sul da capital. O clã chegou a abrir em 2014 o Vip Dog, lanchonete focada em cachorros-quentes no Mercado Municipal, mas o endereço acabou fechando as portas.

Antes de assumir como novo delegado-geral, Osvaldo Nico era responsável pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), desde 2019.

Ele foi o fundador do primeiro Grupo de Operações Especiais (GOE), chefiou as equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), do Grupo Especial de Resgate – GER (DEIC), unidade especializada na soltura e livramento de reféns, e foi delegado de polícia na capital, quando liderou a segurança de grandes eventos como a visita do Papa, em 2007, e a Copa do Mundo, de 2014.

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