SP: “Nada substitui presencialidade”, diz secretário sobre volta às aulas
Presença dos alunos será obrigatória nas escolas estaduais de São Paulo a partir de 18 de outubro
atualizado
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São Paulo – O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, defendeu nesta quarta-feira (13/10) a volta obrigatória às aulas para as escolas estaduais de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (18/10).
“Enfrentamos um problema de evasão, e quanto mais tempo nós demorarmos, pior será para esta geração inteira. Eu acho um absurdo o estado brasileiro não colocar a educação como prioridade absoluta. Estamos avançando em todas as áreas, educação tem que ser prioridade”, falou.
O secretário ressaltou os números relacionados à Covid-19 no estado atualmente, que vem reduzindo constantemente a quantidade de internados e de óbitos, ao mesmo tempo em que avança a vacinação – inclusive em adolescentes.
“Se a gente quer falar de futuro para esta geração, a educação tem que ser prioridade. Nada substitui a presencialidade, especialmente na educação básica”, afirmou.
A partir de 18 de outubro, a presença dos alunos será obrigatória, mas com distanciamento social de 1 metro. Neste período, as escolas poderão fazer rodízio para manter este distanciamento, caso haja muitos estudantes por turma. Entretanto, a partir de 3 de novembro, as unidades de ensino poderão ter 100% dos alunos nas salas de aula.
Em relação às escolas privadas, haverá um prazo para se adequarem à regra da obrigatoriedade, que ainda será definido.
Já para as escolas municipais, deve ser observada a regra de cada conselho municipal. Cidades pequenas geralmente não têm conselho municipal próprio e, nestes casos, deverão seguir as regras do conselho estadual, que serão detalhadas ainda nesta semana.
O uso de máscaras para alunos, professores e funcionários das escolas seguirá obrigatório até o fim do ano, e pessoas sintomáticas não deverão comparecer às aulas. Permanecerão valendo regras como aferição da temperatura na entrada, a manutenção da sala arejada, e a obrigação das escolas notificarem as unidades básicas de saúde (UBS) sobre casos suspeitos e confirmados.