SP monitora 30 que estiveram com esposa de infectado por variante Delta
Prefeitura de São Paulo investiga se houve transmissão comunitária, já que homem nega ter viajado ao exterior
atualizado
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São Paulo – A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo monitora ao menos 30 pessoas que tiveram contato com uma mulher de 43 anos, esposa do homem que foi infectado pela variante Delta, de acordo com o jornal Agora São Paulo.
Ainda de acordo com o jornal, a mulher testou positivo para Covid-19, entretanto a secretaria aguarda o exame de sequenciamento genético para confirmar se ela também foi infectada pela variante Delta.
Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, o caso do homem foi o primeiro confirmado da ‘cepa indiana’ na cidade de São Paulo. A Prefeitura investiga se há transmissão comunitária da cepa, já que o homem infectado nega ter viajado ao exterior e afirma não ter tido contado com pessoas que foram recentemente para outro país.
Entretanto, a Coordenaria de Vigilância em Saúde (Covisa) ainda monitora se sua esposa, enteado e filho, que moram com ele, fizeram contato com alguém que esteve no exterior e pode ter transmitido o vírus.
No momento, o município está realizando um inquérito epidemiológico para saber como se deu essa contaminação. Desde abril, em parceria com o Governo do Estado, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica em busca de identificar as cepas circulantes neste momento no município de São Paulo. Foi por meio deste processo que foi possível identificar o primeiro caso positivo na cidade.
O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético.
Além dessa ação de monitoramento, a SMS também fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.