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SP: menor foi apreendido e liberado duas semanas antes de matar médico

Jovem portava arma e foi liberado por estar acompanhado de responsável. Ele é apontado como autor do disparo que matou Rodolfo Postigo

atualizado

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Médico Rodolfo Enrique Postigo Castro
1 de 1 Médico Rodolfo Enrique Postigo Castro - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – O adolescente de 17 anos apontado pela polícia como autor do disparo que matou o infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro, de 60 anos, na praia do Perequê, no Guarujá, litoral de São Paulo, foi apreendido por porte ilegal de arma e liberado duas semanas antes do crime.

Ele foi reconhecido por familiares de Rodolfo como um dos homens que abordou o médico e a família no píer enquanto eles passeavam no último sábado (31/7). Os criminosos roubaram pertences da família e um deles atirou duas vezes. Um dos disparos atingiu Rodolfo no peito. Ele chegou a ser socorrido para um pronto-socorro, mas já chegou morto à unidade.

De acordo com o G1, o jovem e dois homens foram abordados pela Guarda Civil Municipal (GCM) na região do Areião, no bairro Parque Enseada, em 17 de julho. Ele portava uma arma calibre .22 e foi detido.

Na delegacia, ele contou que tinha acabado de comprar a arma por R$ 1.500 e iria vendê-la a um dos dois homens que estavam com ele por R$ 1.300, quando a GCM chegou e interrompeu a negociação.

A arma foi apreendida pela Polícia Civil. Acompanhado da mãe e de um advogado, o adolescente foi liberado, mesmo diante de atos infracionais análogos aos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção ativa, conforme prevê o artigo 174 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso […] exceto quando, pela gravidade do ato infracional […] deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública”, diz o artigo.

Covid

O médico Rodolfo Henrique Postigo Castro foi enterrado na tarde de domingo em Tatuí (SP), onde morava. Ele atuava na linha de frente contra a Covid-19 em hospitais do município e em Itapetininga.

“Ele salvou minha vida. Salvou muitas vidas. Como ele mesmo falou, meu caso foi um milagre. Fiquei na UTI 21 dias e 15 na enfermaria. Fui intubada duas vezes”, afirmou a paciente Rose Vieira Sá ao G1.

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