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SP: Justiça condena “Gianecchini do crime” por ataque a banco em Bauru

Tiago Ciro Tadeu Faria é acusado de integrar organização criminosa que invade bancos, sempre com armamento pesado e homens de toucas ninja

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tiago ciro tadeu faria, o gianechini do crime
1 de 1 tiago ciro tadeu faria, o gianechini do crime - Foto: Reprodução/Instagram

Investigado por diversos ataques a banco em São Paulo nos últimos anos, Tiago Ciro Tadeu Faria, conhecido como “Gianecchini do crime”, acaba de ser condenado pela Justiça Federal a 19 anos, 8 meses e 25 dias de prisão no processo que apura a invasão a uma agência da Caixa Econômica Federal em Bauru, no interior do estado.

O crime ocorreu em setembro de 2018. Na ocasião, cerca de R$ 200 mil, milhares de dólares e pedras preciosas foram levados por 20 homens, que chegaram ao local em 20 carros de passeio e blindados.

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Ele é acusado de integrar uma organização criminosa que invade bancos em SP
Tiago Ciro Tadeu Faria, o "Gianecchini do crime", foi condenado a quase 20 anos de prisão
Ele está preso desde o ano passado
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Rapaz ostentava vida de luxo nas redes sociais

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Ele é acusado de integrar uma organização criminosa que invade bancos em SP

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Tiago Ciro Tadeu Faria, o "Gianecchini do crime", foi condenado a quase 20 anos de prisão

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Ele está preso desde o ano passado

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O Ministério Público Federal (MPF) informou que Tiago foi denunciado em outubro do ano passado após seu material genético ser identificado em uma touca e uma guimba de cigarro. Os objetos estavam, respectivamente, em um dos veículos abandonados na fuga do bando e em uma casa que serviu de esconderijo para os criminosos.

Na invasão, todos usavam toucas ninja e portavam fuzis de uso restrito, além de armas de outros tipos e calibres. Eles arrombaram os caixas eletrônicos com explosivos. Um homem chegou a ser feito refém após uma troca de tiros entre os invasores e policiais militares que notaram a ação do grupo.

Nas redes sociais, Tiago Ciro ostentava uma vida de luxo, com carros de alto valor comercial, armas e viagens. Ele também não hesitava em mostrar os músculos definidos.

Acabou condenado ainda a pagar R$ 46 mil para a Caixa Econômica a fim de reparar danos materiais. Considerado um criminoso de “grande periculosidade”, ele está detido na Penitenciária II do município de Presidente Venceslau (SP).

Entre os crimes aos quais Tiago responde, estão roubo, com concurso de pessoas; uso de armamento; e restrição da liberdade de vítimas, agravada pelo emprego de explosivos. Ele também é réu por organização criminosa. A investigação sobre o ataque à Caixa em Bauru está sob responsabilidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal em São Paulo.

Vida no crime

Também conhecido como “galã do novo cangaço”, Tiago Ciro Tadeu Faria é um velho conhecido da polícia. Ele é apontado como integrante de um grupo criminoso que invade agências bancárias e rouba dinheiro no interior de São Paulo. É sempre executado o mesmo modo de ação: muitos homens, armamento pesado e uso de explosivos, além de estratégias para evitar aproximação de viaturas da polícia.

Há indícios de participação do homem em uma ação cujo alvo foi o Serviço Regional de Tesouraria do Banco do Brasil em Ourinhos (SP) no ano passado.

A perícia identificou material genético de outros homens ligados à quadrilha de Tiago na agência bancária e em locais de refúgio. Cinco perfis de DNA estão ligados a indivíduos que teriam envolvimento com as seguintes invasões: sede da empresa Prosegur, em Cidade do Leste, fronteira entre Brasil e Paraguai, em 2017; agência do Banco do Brasil em Lajes (RN), no mesmo ano; e agência da Caixa no bairro Parada de Taipas, na zona norte da capital paulista, em 2014.

Em dezembro de 2020, Tiago e mais três suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) pela participação em um roubo realizado em julho do mesmo ano em Botucatu (SP).

O homem também ficou conhecido por rasgar o documento com as notas da apuração do Carnaval de São Paulo em 2012. Ele era integrante da Império de Casa Verde e foi preso. Dias depois, acabou solto após pagar fiança. Diante do episódio, a votação foi suspensa e a Mocidade Alegre foi declarada campeã.

Até a publicação da reportagem, o Metrópoles não conseguiu contato com a defesa de Tiago. O espaço está aberto.

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