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SP: jovem fica com vidro alojado nas costas e denuncia médicos de UPA

Maria Luisa Rangel, de 21 anos, ficou quase um mês com vidro preso nas costas. Mãe acusa unidade de saúde de Praia Grande de negligência

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Jovem diz que foi atendida em UPA de Praia Grande e médico não viu vidro alojado nas costas
1 de 1 Jovem diz que foi atendida em UPA de Praia Grande e médico não viu vidro alojado nas costas - Foto: Divulgação

São Paulo – Uma jovem de 21 anos alega que foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande, no litoral de São Paulo, e saiu de lá com um caco de vidro alojado nas suas costas.

O pedaço de vidro que ficou preso em Maria Luisa Rangel não foi percebido pelos médicos e só foi removido do corpo da jovem depois de quase um mês. A mãe da jovem, Jamile Rangel, acusa a UPA de negligência.

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Maria Luisa Rangel ficou quase um mês com o vidro alojado nas costas
O caco de vidro que permaneceu no corpo da jovem tinha cinco centímetros
Maria Luisa passou quase um mês sentindo dores sem saber que o vidro ficou alojado
A jovem recebeu 28 pontos nas costas após se machucar em casa
Ela caiu em uma mesa de vidro e teve um corte profundo nas costas
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Jovem de 21 anos ficou com pedaço de vidro alojado nas costas e acusou médico de UPA de negligência em Praia Grande, SP

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Maria Luisa Rangel ficou quase um mês com o vidro alojado nas costas

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O caco de vidro que permaneceu no corpo da jovem tinha cinco centímetros

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Maria Luisa passou quase um mês sentindo dores sem saber que o vidro ficou alojado

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A jovem recebeu 28 pontos nas costas após se machucar em casa

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Ela caiu em uma mesa de vidro e teve um corte profundo nas costas

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Maria Luísa tinha procurado atendimento médico porque sofreu um acidente doméstico. A mãe dela, Jamile Rangel da Silva, 40 anos, usou as redes sociais para denunciar o caso. Ela explicou que a filha machucou as costas porque caiu em cima de uma mesa de vidro.

O acidente ocorreu quando a jovem caiu de um telhado na casa de uma amiga. O primeiro atendimento médico ocorreu na UPA Samambaia. Só que na unidade o médico não pediu que ela fizesse nenhum exame de raio-X e também não receitou qualquer remédio, de acordo com a mãe.

“Ela tomou 28 pontos e saiu da UPA sem nenhuma receita, mas ainda assim estava sentindo muito desconforto. Fui na UPA e solicitei o prontuário, para fazer uma denúncia, mas foi negado. Disse que chamaria a polícia e só assim me passaram o nome do médico”, afirmou Jamile.

Dores e secreção

Depois de cinco dias do atendimento, começou a sair uma secreção dos pontos feitos na jovem e ela foi levada para o Hospital Irmã Dulce. Ao chegar na unidade, Maria Luísa foi informada que isso seria normal e também não foi identificado que havia um vidro alojado nas suas costas.

Mesmo depois de retirar os pontos no dia 9 de março, a jovem não parou de sentir dor e voltou a um hospital no dia 14 de março, quando esteve em São Paulo.

Nesse pronto atendimento, a médica cirurgiã achou, enfim, o pedaço de vidro encravado nas costas da jovem e preparou os trâmites para a internação e a cirurgia de retirada do objeto.

“Minha filha ficou traumatizada e eu vou tomar os procedimentos cabíveis com relação ao médico que a atendeu primeiro na UPA de Praia Grande e não notou esse vidro, além de não ter solicitado ao menos um exame, e ela ter ficado com um vidro de 5 centímetros no corpo”, criticou a mãe da jovem em entrevista ao G1.

Investigação

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande alegou que a UPA Samambaia é administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Também informou que a Secretaria Municipal de Saúde vai abrir processo administrativo para apurar o caso.

Já a SPDM alegou que a paciente foi examinada, recebeu cuidados médicos e teve alta. O Hospital Irmã Dulce informou que pode esclarecer à família qualquer dúvida sobre a conduta médica de sua equipe.

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