SP inicia vacinação de grávidas e puérperas com comorbidades
A agenda de imunização havia sido adiada após recomendação da Anvisa para não utilizar a vacina da AstraZeneca nesse grupo prioritário
atualizado
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São Paulo – A partir desta segunda-feira (17/5), gestantes e puérperas com comorbidade poderão se vacinar contra Covid-19 em São Paulo. Os imunizantes destinado a esse grupo serão da Pfizer e Coronavac.
De acordo com o Governo de São Paulo, serão vacinadas em todo estado 100 mil mulheres grávidas ou que tiveram filhos nos últimos 45 dias com alguma comorbidade listada pelo Ministério da Saúde.
A vacinação havia sido adiada após anúncio, no dia 11 de maio, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que indicou que o imunizante AstraZeneca não fosse utilizado nesse grupo prioritário.
Para agendar a vacinação, as mulheres deverão apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas poderão apresentar a declaração de nascimento do bebê.
Além disso, grávidas e puérperas deverão mostrar um atestado que comprove a comorbidade. Os documentos aceitos são: exames, receitas, relatório ou prescrição médica e comprovantes de cadastros pré-existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Consulte a lista de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:
• Doenças Cardiovasculares
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes mellitus
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida
• Cirrose hepática