SP inicia barreira sanitária contra cepa indiana vinda do Maranhão
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo informa que 129 passageiros foram abordados, mas nenhum apresentou sintomas da doença
atualizado
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São Paulo – A Prefeitura de São Paulo começou, nesta terça-feira (25/5), uma barreira sanitária contra a cepa indiana do coronavírus em três terminais rodoviários. No total, 129 pessoas foram abordadas no Tietê, Jabaquara e Barra Funda.
Às 13h, no Tietê, um ônibus veio de Goiânia com 10 passageiros, sendo que dois deles haviam passado pelo estado do Maranhão, o primeiro do país a confirmar a cepa da Índia. Segundo a prefeitura, eles preencheram um check-list de perguntas e tiveram suas temperaturas aferidas.
Ninguém apresentou sintomas de Covid-19, como febre, tosse seca ou cansaço. No entanto, os passageiros foram abordados pelas equipes de Vigilância em Saúde da capital e serão monitorados nos próximos dias.
A ação foi realizada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão pertencente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Além da identificação de possíveis casos de Covid-19, a prefeitura faz um trabalho de orientação sobre a cepa indiana.
No Terminal Rodoviário do Jabaquara, seis ônibus foram abordados, com 119 passageiros no total. Novamente, nenhum deles teve sintomas gripais ou respiratórios. Já na rodoviária da Barra Funda, os viajantes receberam orientações por parte das equipes de saúde do município.
Inicialmente, o trabalho da SMS será este: abordagens e orientações nas três rodoviárias. Se for necessário, realizará o transporte de pessoas sintomáticas para equipamentos de saúde para testagem RT-PCR e acompanhamento médico. Se o viajante não tiver local para fazer quarentena, a prefeitura disponibiliza uma estadia em hotel. Há 60 vagas abertas.
Além disso, os passageiros que chegarem aos terminais rodoviários de São Paulo receberão cartilhas com cuidados sobre o novo coronavírus.
Ações em vista
Nesta quarta (26/5), uma equipe da Covisa irá fazer uma visita técnica ao aeroporto de Congonhas, na zona sul, o segundo com maior movimentação de passageiros no estado. A capital aguarda orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para implementar ações no terminal aeroportuário.