SP: gestantes que tomaram AstraZeneca deverão tomar 2ª dose da Pfizer
Anunciada nesta quarta-feira (21/7) em coletiva de imprensa, a medida vale a partir de sexta-feira (23/7) em todo estado
atualizado
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São Paulo – Gestantes e puérperas do estado de São Paulo que tomaram a primeira dose da AstraZeneca deverão tomar a segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 a partir desta sexta-feira (23/7). O anúncio foi feito pelo governo do estado nesta quarta-feira (21/7), em coletiva de imprensa.
Em maio, o Ministério da Saúde suspendeu a vacinação com o imunizante da Oxford em gestantes e puérperas por orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após relatos de efeitos adversos.
A coordenadora do programa estadual de imunização, Regiane de Paula, disse que mais de nove mil grávidas de São Paulo tomaram AstraZeneca. Estas mulheres devem procurar os postos de vacinação na data marcada de sua 2ª dose para receber a Pfizer.
Em junho, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a mistura das vacinas, e foi a primeira cidade a autorizar isso.
Até 8 de julho, o Ministério da Saúde havia identificado quatro óbitos de gestantes que foram vacinadas contra a Covid-19, mas apenas uma morte teria relação com o imunizante da AstraZeneca.
Na coletiva, Rossana Pulcineli, presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de SP (Sogesp), justificou intercambialidade da vacinas, mesmo após a recomendação do Ministério da Saúde, também de 8 de julho, que contraindicou esta prática.
Ela afirmou que a mortalidade pela Covid é muito superior a qualquer risco que pode existir com a vacina. “A gente tem uma certeza: deixar essas mulheres desprotegidas por até dez meses gera uma incoerência muito grande com o nosso apelo a toda população para que faça a segunda dose”.
Pulcineli disse ainda que é importante considerar o avanço da propagação da variante Delta. “Uma dose só da vacina não protege contra a variante Delta”, acrescentou Pulcineli.
