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SP: escola é investigada por maus-tratos contra crianças de 1 a 6 anos

Imagens de vídeos divulgados nas redes sociais mostram crianças amarradas com lençóis em bebês conforto. Pais denunciaram instituição

atualizado

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Crianças sofrem maus-tratos em SP
1 de 1 Crianças sofrem maus-tratos em SP - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – A Polícia Civil investiga uma escola particular por suspeita por maus-tratos de alunos, na zona leste de São Paulo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram crianças chorando e com os braços presos em panos.

A escola investigada atende crianças entre 1 e 6 anos, ou seja, do berçário ao Jardim 2. De acordo com a polícia, a escola já havia sido investigada por maus-tratos a um aluno há cerca de dois anos. Em 2010, uma aluna morreu em um hospital após passar mal dentro da unidade.

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Relatos apontam que crianças sofriam diversos tipos de maus-tratos
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Escola infantil de São Paulo amarrava crianças em lençóis, como se fossem camisas de força

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Relatos apontam que crianças sofriam diversos tipos de maus-tratos

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Em uma rede social, um dos pais de uma criança que aparece no vídeo diz que não publicaria as imagens, mas que as pessoas poderiam encontrá-las em uma pesquisa na internet.

“Eu não irei publicar o vídeo do meu filho e de outros bebês, mas procurem no Google para vocês verem com seus próprios olhos o que faziam com o bem mais precioso de toda mãe/pai. As cenas são perturbadoras e não saem da minha mente”, escreveu um dos pais.

O Metrópoles procurou a escola investigada, mas até a publicação da reportagem a instituição não respondeu aos questionamentos.

Confira um dos vídeos feitos na escola:

Traumas

Relatos de mães feitos ao G1, apontam que as crianças apresentam traumas pelo tratamento que recebiam e que as crianças passavam o dia todo “de castigo na sala dela [da diretora]”. Além disso, as que estavam no processo de desfralde “ficavam trancadas no banheiro por horas”.

Uma outra mãe contou que “a diretora jogou um copo de água gelada” no rosto de seu filho e “mandou ele acordar para a vida”.

As denúncias chegaram na Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional há pelo menos duas semanas. A polícia ainda tenta descobrir o autor dos vídeos e, até o momento, ninguém foi responsabilizado pelos crimes. 

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