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SP: donas e auxiliar de escola infantil são indiciadas por maus-tratos

Indiciamento também foi por tortura, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento contra os alunos da Escola Colmeia Mágica

atualizado

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Crianças sofrem maus-tratos em SP
1 de 1 Crianças sofrem maus-tratos em SP - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – Roberta e Fernanda Serme, donas da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, que é investigada por maus-tratos e tortura, e Solange Hernandez, auxiliar de limpeza do local, foram indiciadas pela Polícia Civil de São Paulo.

Elas foram responsabilizadas criminalmente por maus-tratos, tortura, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento, segundo informações do G1.

Apesar do indiciamento, a investigação da polícia ainda segue em andamento, porque ainda não foram concluídos laudos periciais complementares.

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Bebê de 1 ano e 8 meses chegou ao hospital em estado grave após sair da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica
As investigaçõesapontam que dona da escola ordenava que funcionárias dessem dipirona para crianças ficarem com a pressão baixa e dormirem
“Há relatos de narcotização das crianças para que elas se acalmem, com a ministração de antitérmicos”, escreveu a promotoria
Uma ex-professora dos alunos de 1 a 3 anos de idade disse à polícia que refeições eram oferecidas às crianças usando uma mesma colher e prato para todas
Fernanda Carolina Rossi Serme da Silva, irmã e sócia de Roberta, foi indiciada pela polícia
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Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica está sendo investigada pelo Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), da 8ª Delegacia Seccional

Fábio Vieira/Metrópoles
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Bebê de 1 ano e 8 meses chegou ao hospital em estado grave após sair da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica

Arquivo Pessoal
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As investigaçõesapontam que dona da escola ordenava que funcionárias dessem dipirona para crianças ficarem com a pressão baixa e dormirem

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“Há relatos de narcotização das crianças para que elas se acalmem, com a ministração de antitérmicos”, escreveu a promotoria

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Uma ex-professora dos alunos de 1 a 3 anos de idade disse à polícia que refeições eram oferecidas às crianças usando uma mesma colher e prato para todas

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Fernanda Carolina Rossi Serme da Silva, irmã e sócia de Roberta, foi indiciada pela polícia

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Justiça decretou prisão preventiva de Roberta Serme, dona e diretora da escola infantil Colmeia Mágica, irmã de Fernanda

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Mães denunciaram machucados e filhos doentes após escola ser acusada de maus-tratos em SP

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Mãe relata que menino se machucou na escola

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Escola infantil de São Paulo amarrava crianças em lençóis, como se fossem camisas de força

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Relatos apontam que crianças sofriam diversos tipos de maus-tratos

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Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, localizada na Vila Formosa, zona leste de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles

Após a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado ao Ministério Público (MP) que decide se as acusa ou não pelos crimes. Só então a Justiça avaliará se aceita a denúncia da Promotoria. Caso isso ocorra, as investigadas se tornam rés.

Roberta está foragida desde 22/3, quando a polícia tentou pela primeira vez prendê-la. Sua prisão preventiva foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 21/3.

André Dias, advogado de Roberta e Fernanda Serme, afirmou ao Metrópoles que não se pronunciará neste momento sobre o indiciamento. A defesa da auxiliar de limpeza Solange da Silva Hernandez não foi encontrada até o momento.

Denúncias

A Colmeia Mágica, que atendia de bebês a crianças de até 5 anos, é investigada, desde 10/3, pelos crimes de tortura, maus-tratos, periclitação de vida, que é colocar a saúde das crianças em risco, e submissão delas a vexame ou constrangimento.

Gravações que circulam nas redes sociais mostram crianças chorando e com os braços amarrados por panos. Os alunos também aparecem recebendo alimentação em um banheiro.

Veja um dos vídeos feitos na escola:

Em nota divulgada em 16/3, Roberta e Fernanda Serme, diretora e vice-diretora da instituição, afirmaram que as denúncias de pais de alunos e professores são “incabíveis, inverídicas e aterrorizantes”.

As representantes da entidade alegaram ainda que estavam sendo acusadas “cruel e injustamente”, sem comprovação confiável.

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