SP: diretora é acusada de transfobia e assédio moral em escola pública
O caso aconteceu em uma escola estadual em Diadema; a Secretaria Estadual da Educação de SP informou que a profissional foi afastada
atualizado
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Uma diretora é acusada de transfobia e assédio moral por alunos da Escola Estadual Professora Rosa Inês Bornia Moreira, de Diadema, Grande São Paulo. Ela também foi acusada de impedir que os estudantes do período da noite jantem no colégio.
Entre as acusações, os estudantes dizem que a diretora proibiu uma aluna trans de usar o banheiro feminino e proibiu que ela fosse chamada pelo nome social dentro da escola.
O caso foi revelado pelo G1, após estudantes fazerem uma série de protestos contra a diretora. Segundo o grêmio estudantil da escola, as manifestações começaram após circular uma foto da diretora segurando uma arma nas redes sociais.
“Ela oprime as alunas em questão de vestimentas, ameaça dar advertência e suspensão sobre qualquer coisa. Muitos alunos não conseguem comprar uniforme escolar, vão com calça normal e, dependendo do tipo de calça, ela reclama. A gente se sente vigiado o tempo todo, reprimido”, afirmou ao G1 um dos integrantes do grêmio estudantil, que pediu para não ser identificado.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc-SP) afirmou que a diretora foi afastada até que seja concluído um “processo de apuração preliminar para averiguar a conduta da profissional citada”.
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