SP: cinco acusados de roubar e matar família no ABC vão a júri popular
Justiça julga as mortes dos empresários Romuyuki e Flaviana Gonçalves e do filho deles, Juan Victor. A filha mais velha é uma das suspeitas
atualizado
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São Paulo – Os cinco acusados de roubar, matar e queimar uma família no ABC de São Paulo, em janeiro de 2020, serão julgados nesta segunda-feira (21/2). A primeira audiência do julgamento do triplo homicídio, por júri popular, começa às 10h, e uma das rés é a filha das vítimas.
A previsão é que o julgamento deverá durar até quarta-feira (23/2) no Fórum de Santo André, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Os crimes ocorreram em 27 de janeiro de 2020 em São Bernardo do Campo e Santo André.
O casal de empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o filho deles, Juan Victor Gonçalves, de 15, foram mortos com golpes na cabeça durante um assalto na casa em que moravam, em um condomínio fechado em Santo André.
Uma das acusadas é Anaflávia Martins Gonçalves, filha mais velha do casal e irmã do adolescente. Além dela, a então namorada da ré, Carina Ramos de Abreu, também participou do crime.
Também foram presos os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina. O quinto preso é Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos irmãos Ramos.
Quatro crimes
O quinteto entrou na residência da família, com a ajuda de Anflávia, para roubar R$ 85 mil que estariam num cofre. Mas o dinheiro não foi encontrado e eles levaram pertences das vítimas e decidiram matá-los.
“As rés Ana Flávia e Carina agiram por cobiça, pretendendo alcançar o patrimônio das vítimas. Quanto aos acusados Jonathan, Juliano e Guilherme, a prova oral indica que agiram mediante promessa de recompensa”, escreveu o juiz Lucas na decisão do ano passado, que levou os acusados a júri.
Os réus serão julgados pelos crimes de roubo, assassinato (homicídio doloso qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas) ocultação de cadáver e associação criminosa.
