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SP cancela Réveillon e mantém exigência do uso de máscaras

Prefeito Ricardo Nunes anunciará o cancelamento da festa de ano-novo nesta quinta-feira (2/12), durante viagem a Nova York

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Moradores da cidade de São Paulo são obrigados a manter o uso de máscaras
1 de 1 Moradores da cidade de São Paulo são obrigados a manter o uso de máscaras - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo optou por cancelar o Réveillon 2022 em razão da pandemia da Covid-19 e dos casos da variante Ômicron já confirmados na cidade. A exigência do uso obrigatório de máscaras também será mantida. O anúncio oficial será feito ainda nesta quinta-feira (2/12) pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), em Nova York, nos Estados Unidos.

O prefeito está na cidade americana com a comitiva de empresários que acompanha o governador João Doria na inauguração do escritório da InvestSP em Nova York. No final de novembro, a Prefeitura de SP anunciou o planejamento do tradicional réveillon 2022 na Avenida Paulista, mas informou que estava condicionada ao “quadro epidemiológico da pandemia”.

No início desta semana, Nunes chegou a dizer que a festa seria mantida, mas houve a mudança de postura após a confirmação do terceiro caso de infecção pela variante Ômicron.

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Moradores precisam permanecer em lugares abertos e fechados usando máscaras em SP
As máscaras protegem a população de SP contra a infecção da Covid-19
Comitê Científico de SP é quem analisa manter ou não o uso de máscaras
Se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%
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O uso de máscaras é uma das obrigatoriedades desde o início da pandemia da Covid.

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Moradores precisam permanecer em lugares abertos e fechados usando máscaras em SP

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As máscaras protegem a população de SP contra a infecção da Covid-19

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Comitê Científico de SP é quem analisa manter ou não o uso de máscaras

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Se uma pessoa infectada pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, tiver contato com uma saudável num espaço fechado – mesmo a uma distância pequena e após 20 minutos – o risco de contágio é de apenas 0,1%

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Uso de máscaras

Além de anunciar o cancelamento do Réveillon, Ricardo Nunes vai informar que vai manter o uso obrigatório de máscaras na capital paulista. A previsão era que o uso da proteção fosse flexibilizado a partir do dia 11 de dezembro, mas o prefeito decidiu manter a obrigatoriedade.

O governador Doria já havia pedido que o Comitê Científico reavaliasse a flexibilização do uso de máscaras. A gestão anunciou no dia 24 de novembro que planejava desobrigar o uso da proteção a partir de 11 de dezembro, em ambientes abertos e sem aglomeração. O parecer seria anunciado na próxima semana. Mas na manhã desta quinta-feira (2/12), a Secretária do Estado de Saúde confirmou a obrigatoriedade.

“O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população”, disse Doria em nota.

Casos de Ômicron

Na quarta-feira (1/12), a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o terceiro caso de infecção pela variante Ômicron da Covid-19. Trata-se de um homem de 29 anos que veio da Etiópia, na África, e desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP, no último sábado (27/11).

O passageiro testou positivo para Covid-19. A amostra dele foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz. O homem está vacinado com as duas doses da Pfizer, e segue em isolamento em Guarulhos, cidade onde mora. Ele não apresenta sintomas e passa bem, de acordo com

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Pfizer e AstraZeneca são desenvolvedoras das principais vacinas contra a Covid-19
A Ômicron é considerada pela OMS como uma variante de preocupação. Ainda não se sabe se ela resiste à proteção oferecida pelas vacinas contra a Covid-19
Laboratórios estudam fabricação de nova vacina contra variante Ômicron
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Vacinação contra a Covid-19

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Pfizer e AstraZeneca são desenvolvedoras das principais vacinas contra a Covid-19

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A Ômicron é considerada pela OMS como uma variante de preocupação. Ainda não se sabe se ela resiste à proteção oferecida pelas vacinas contra a Covid-19

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Laboratórios estudam fabricação de nova vacina contra variante Ômicron

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Os outros dois casos foram registrados na última terça (30/11). Os infectados são um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, casados, que moram na África do Sul e estavam no Brasil para visitar familiares.

Eles desembarcaram no Brasil no dia 23 e fizeram exames, por vontade própria, antes de retornarem para a África do Sul, no dia 25. Ambos tiveram resultado positivo em testes de PCR coletados no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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