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SP apela ao mercado internacional contra escassez do kit intubação

Governo de São Paulo alertou mais de nove meses o Ministério da Saúde sobre risco de falta de medicamento

atualizado

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São Paulo - Inauguração de hospital de transição da Prefeitura em parceria com Uninove
1 de 1 São Paulo - Inauguração de hospital de transição da Prefeitura em parceria com Uninove - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O governo de São Paulo decidiu buscar o mercado internacional para solucionar o problema da falta de medicamentos do kit intubação. O lote de medicamentos que auxilia no tratamento de casos graves da Covid-19 deveria ser entregue pelo Ministério da Saúde.

Nesta quinta-feira (15/4), o governador João Doria afirmou, no Twitter, que está tomando providências para a compra. Ele também pediu ajuda dos parlamentares do estado para pressionar o governo federal.

Veja o post:

A Secretaria estadual de Saúde vem há mais de 40 dias alertando o Ministério da Saúde sobre a escassez de medicamentos. Foram enviados nove ofícios à pasta pedindo providências.

Faltam especialmente sedativos, sem os quais os pacientes não aguentariam a dor do procedimento de intubação.

Na terça-feira (13/4), o governo estadual informou que entraria em colapso em 24 horas se não recebesse os insumos.

“A situação de abastecimento de medicamentos, principalmente daqueles que compõem as classes terapêuticas de bloqueadores neuromusculares e sedativos, está gravíssima, isto é, na iminência do colapso, considerando os dados de estoque e consumo atualizados pelos hospitais nesses últimos dias”, disse o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Após as 24 horas, a secretaria ressaltou que “mais de 640 hospitais seguem com estoques críticos, na imanência do colapso”. Em nota enviada ao Metrópoles, o órgão reiterou a informação do governador. Disse que “paralelamente às cobranças, a Secretaria da Saúde disponibilizou aos hospitais estaduais e municipais a possibilidade de adesão para uma compra internacional conjunta e as tratativas estão curso, como alternativa extra para garantir tais remédios”.

“Ainda no primeiro trimestre, SP sugeriu ao Ministério a realização de acordos com farmacêuticas, aquisição estratégica internacional, monitoramento diário da demanda e pleiteou a ampliação da disponibilidade de compra por ata federal, até então restrita a 60 dias de consumo, uma vez que ainda na primeira quinzena de março o saldo proporcional do Estado se esgotou”, completou.

Nesta quinta, o Ministério da Saúde informou que começará a distribuição dos medicamentos. O primeiro lote com 2,3 milhões de insumos para intubação chega nesta quinta ao Brasil.

Esses kits foram doados pela mineradora Vale, com apoio de outras empresas, como Engie, Itaú, Unibanco, Klabin, Petrobras e Raízen.

Importados da China e certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os remédios são sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides, necessários para intubar pacientes.

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Inauguração do Hospital de Campanha Santa Cecília, São Paulo, em 13 de abril
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Ela precisa do home care
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Governador João Doria em inauguração do Hospital de Campanha Santa Cecília, São Paulo

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