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Sogro que matou genro após receber mensagem da filha se apresenta

Na delegacia, homem disse que agiu em “legítima defesa”. Ele recebeu pedido de socorro da filha pelo WhatsApp

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Sogro atirou e matou ex-genro após filha pedir socorro pelo Whatsapp
1 de 1 Sogro atirou e matou ex-genro após filha pedir socorro pelo Whatsapp - Foto: Reprodução/Facebook

O acusado de matar o genro após receber um pedido de socorro da filha pelo WhatsApp em Praia Grande, no litoral de São Paulo, se apresentou na delegacia, segundo a Polícia Civil.

Em depoimento neste domingo (13/10/2019, o representante comercial Edson Claro de Almeida, 52 anos, disse que matou Elton Gomes da Silva, 36, por “legítima defesa”, já que a filha estava sendo ameaçada e ele também. Após os esclarecimentos, o homem foi liberado.

Ao G1, o delegado titular do 1º DP de Praia Grande, Flávio Magário, que investiga o caso, disse que Edson narrou o histórico de outras ocorrências envolvendo sua filha e o genro.

“Ele afirmou também ter efetuado três disparos, atingindo o tórax , a lateral do tórax e um terceiro que ele diz não saber se atingiu e onde teria atingido a vítima. Esse tiro foi o que acertou a cabeça de Elton na verdade”, detalha o policial.

Segundo o delegado, Edson relatou que foi chamado pela filha, que estaria com medo e assustada pelas agressões e ameaças na noite do dia 6 de outubro.

Edson Claro de Almeida fugiu após o crime. A filha do representante comercial relatou que havia terminado seu relacionamento ha cerca de dois anos.

A jovem informou que, ao chegar em casa, reparou que Elton Gomes da Silva estava observando sua movimentação na rua. Após isso, ele a teria obrigado a entrar em casa e ameaçado com uma faca.

Tentando acalmá-lo, a mulher foi tomar banho e mandou uma mensagem pedindo ajuda para o seu pai. Ela relatou ter sido agredida com murros na cabeça pelo ex-companheiro, que também quebrou seu celular.

A jovem já havia denunciado o companheiro duas vezes, por agressão e ameaça de morte. Nas duas ocasiões, como não houve representação penal por parte da vítima, o caso acabou sendo arquivado.

Segundo o delegado do caso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) que irá definir, com base nas investigações policiais, se Edson será denunciado pelo homicídio.

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