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Sogro de Zanin, seu ex-sócio, não vai à posse do novo ministro do STF

Cerca de 350 pessoas participaram da solenidade no plenário da Corte. O sogro, com quem Zanin travou briga na Justiça, não foi à cerimônia

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STF Cristiano Zanin durante cerimônia de posse no STF - Metrópoles
1 de 1 STF Cristiano Zanin durante cerimônia de posse no STF - Metrópoles - Foto: Igo Estrela /Metrópoles

Prestigiada por diversas autoridades, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, a posse de Cristiano Zanin como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), realizada na tarde desta quinta-feira (3/8), não contou com a presença de um integrante do círculo familiar mais próximo do novo magistrado: seu sogro e ex-sócio Roberto Texeira.

Cerca de 350 pessoas participaram da solenidade no plenário da Corte. Mas como mostrou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, Zanin e Teixeira brigaram no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em uma ação judicial que envolvia milhões de reais em honorários.

Até meados de 2022, ambos eram sócios em um mesmo escritório de advocacia. Além dos dois, integravam o quadro societário da empresa as filhas de Teixeira: Larissa e Valeska, esposa de Zanin.

Após uma briga, o escritório se desfez. De um lado, Valeska e Cristiano Zanin Martins se tornaram sócios em uma nova banca. Do outro, Roberto Teixeira e Larissa Teixeira continuaram trabalhando juntos.

Antes da separação, o escritório cuidava de um caso em o que canal de televisão Rede 21, do grupo Bandeirantes, cobrava na Justiça uma dívida da Igreja Universal do Reino de Deus. A Universal foi condenada a pagar por volta de R$ 66 milhões à emissora por uma dívida relacionada à produção de programas religiosos, com honorários de 10%.

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Ex-defensor de Lula na Lava Jato, Zanin foi aprovado pelo Senado Federal em 21 de junho
O evento reuniu os chefes dos Três Poderes no plenário do STF. Na foto, Lula encontra o presidente da Câmara, Arthur Lira
Zanin foi conduzido ao púlpito para fazer o juramento pelo decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, e pelo ministro mais novo do STF, André Mendonça
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu ao lado da presidente da Corte, Rosa Weber
A primeira-dama , Janja, compareceu à posse de Zanin, nesta quinta-feira (3/8)
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Posse de Zanin como ministro do STF reuniu diversas autoridades na sede do poder Judiciário

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Ex-defensor de Lula na Lava Jato, Zanin foi aprovado pelo Senado Federal em 21 de junho

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O evento reuniu os chefes dos Três Poderes no plenário do STF. Na foto, Lula encontra o presidente da Câmara, Arthur Lira

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Zanin foi conduzido ao púlpito para fazer o juramento pelo decano da Corte, ministro Gilmar Mendes, e pelo ministro mais novo do STF, André Mendonça

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu ao lado da presidente da Corte, Rosa Weber

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A primeira-dama , Janja, compareceu à posse de Zanin, nesta quinta-feira (3/8)

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À Corte, Zanin realizou juramento. O vice-presidente Geraldo Alckmin, ao lado da esposa, Lu Alckmin, acompanhou o momento

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Os outros dez ministros do STF estavam presentes na cerimônia, entre eles Alexandre de Moraes

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A cerimônia de posse teve início às 16h desta quinta-feira. Cerca de 350 pessoas participaram da solenidade no plenário da Corte

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Na cerimônia estavam presentes cotados para as próximas vagas a serem abertas na corte. Na imagem, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, um dos nomes. Dino cumprimenta o governador do DF Ibaneis Rocha

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Com isso, o escritório de Zanin foi autorizado a continuar atuando no processo pela cliente, a Rede 21. A disputa começou, como informou a coluna, quando, em 6 de setembro de 2022, Zanin pediu o levantamento dos valores dos honorários.

A disputa só terminou quando sogro e genro chegaram a um acordo. Cada um ficou com R$ 2,5 milhões, metade dos honorários até aquele momento. Dali em diante, quem receberia pela ação seria Zanin. O racha familiar, no entanto, já estava consolidado.

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