Sogro de torcedora do Palmeiras assassinada é investigado por furto
Família havia aberto boletim de ocorrência contra o suspeito. Agora, a polícia investiga se o homem furtou os bens da própria nora
atualizado
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A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) investiga o sogro de Érica Fernandes Alves Ceschini por furto de bens. A representante comercial era torcedora do Palmeiras e foi assassinada a facadas pelo próprio marido, Leonardo Ceschini, que é corintiano, após a final da Libertadores da América, no último dia 31 de janeiro.
O sogro de Érica e pai de Leonardo é Alexandre Estevam Ceschini. Ele é acusado de roubar o carro da mulher, duas televisões, um micro-ondas, joias e eletroeletrônicos. O furto teria ocorrido durante o velório da nora, no dia 1º de fevereiro.
Ao Metrópoles, a PCSP afirmou que as investigações sobre o furto são comandadas por equipes do 33º Distrito Policial. O assassino e filho de Alexandre foi preso em flagrante e, em seguida, a Justiça deferiu a prisão preventiva.
Palmeirense, Érica foi encontrada morta dentro de casa e Leonardo, que é corintiano, foi preso em flagrante após confessar ter assassinado a mulher, mãe dos dois filhos gêmeos do casal, de 2 anos, após uma discussão sobre futebol, de acordo com a Polícia Militar.
Furto
Familiares de Érica registraram boletim de ocorrência no último dia 6 de fevereiro. Eles afirmam que até o celular da vítima e documentos dos filhos do casal — gêmeos de 2 anos — foram furtados.
Quem percebeu o sumiço do carro de Érica, modelo Jeep Renegade 2015, foi a irmã Aline Fernandes. Em entrevista ao portal G1, ela disse que o sogro da representante comercial admitiu o furto.
Além disso, o porteiro do prédio teria informado à Aline que Alexandre não agiu sozinho durante a invasão ao imóvel.
“Queremos que eles devolvam tudo, principalmente o celular de minha irmã, que chegaram a dizer que devolveriam à polícia, mas isso não foi feito”, disse.