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Sociedade de Cardiologia defende vacinação infantil contra Covid

Órgão, que já foi presidido pelo atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a imunização de crianças entre 5 e 11 anos contra Covid

atualizado

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2
1 de 1 O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ministro interino Relações Exteriores, Paulino Franco de Carvalho Neto, anunciam medida de cooperação humanitária internacional no enfrentamento à Covid-19 2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou, na terça-feira (4/1), comunicado em defesa da vacinação de crianças contra a Covid-19.

A organização foi presidida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o biênio de 2020 e 2021. O cardiologista estava afastado do cargo desde que assumiu o posto no governo federal.

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Audiência pública realizada na Opas
Na audiência, diversas entidades debateram a obrigatoriedade de prescrição médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19
Rosana Leite, secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde
Isabella Ballalai, vice-presidente da Associação Brasileira de Imunizações
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Audiência pública sobre a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19

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Audiência pública realizada na Opas

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Na audiência, diversas entidades debateram a obrigatoriedade de prescrição médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19

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Em nota, a SBC ressaltou que, embora os casos de Covid em crianças sejam menos prevalentes, “não se pode desprezar a sua frequência e nem a possibilidade de evolução desfavorável, principalmente em grupos específicos como os portadores de cardiopatias congênitas ou adquiridas”.

A nota é um contraponto aos discursos proferidos por Marcelo Queiroga sobre a gravidade de Covid em crianças. Em dezembro de 2021, o ministro afirmou que o número de mortes por Covid-19 registradas nesse público é baixo e, por isso, não exige “decisões emergenciais”.

“Os óbitos de crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica decisões emergenciais. Ou seja, isso favorece que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia e da efetividade”, afirmou o ministro.

Autorização da Anvisa

O uso de doses pediátricas da vacina Pfizer para crianças de 5 a 11 anos foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16 de dezembro de 2021. No entanto, apesar do aval do órgão regulador, cabe ao Ministério da Saúde adquirir o imunizante e incluir o público infantil no Programa Nacional de Imunizações (PNI).

No comunicado, a SBC afirmou que a vacinação é importante para proteger “todas as faixas etárias a partir de 5 anos contra a Covid”. “E também reduzir a transmissão comunitária do SARS-CoV-2, e assim promover proteção individual e coletiva”, pontuou o grupo.

Por fim, a SBC ressaltou que é necessário monitorar a segurança cardiovascular das novas vacinas. O grupo informou que implementará uma equipe de trabalho para acompanhar e produzir alertas e recomendações aos cardiologistas brasileiros.

Leia o comunicado na íntegra:

Sociedade Brasileira de Cardiologia Apoia Vacinação de Crianças Contra Covid by Rebeca Borges on Scribd

Vacinação infantil

De acordo com a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, a decisão final sobre vacinação infantil será detalhada em documento divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (5/1).

Em audiência pública realizada na terça, representantes do governo e de entidades médicas debateram a vacinação infantil contra a Covid. Além disso, a secretária Rosana Leite de Melo apresentou parte das respostas colhidas na consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde para ouvir a opinião da sociedade sobre o assunto.

A intenção inicial do governo era exigir prescrição médica para a vacinação do público infantil. Contudo, após a audiência pública, a expectativa de pesquisadores que participaram do encontro, ouvidos pelo Metrópoles, é de que o governo federal reconsidere o posicionamento e não exija a apresentação de receita médica para a vacinação.

De acordo com a pasta, a maior parte das pessoas ouvidas pelo Ministério da Saúde na consulta pública sobre vacinação infantil manifestou-se contrariamente à obrigatoriedade de receita médica para a imunização de crianças entre 5 e 11 anos de idade contra Covid-19.

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