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Sobrinha de “Tio Paulo” é hostilizada na cadeia: “Jogaram comida nela”

A advogada de Erika Souza, que levou o tio morto para tentar um empréstimo no Itaú, relatou retaliações na prisão contra a cliente

atualizado

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Imagem colorida de Erika de Souza, acusada de ter levado tio Paulo morto ao Itaú
1 de 1 Imagem colorida de Erika de Souza, acusada de ter levado tio Paulo morto ao Itaú - Foto: Reprodução

A advogada de Erika de Souza Vieira Nunes, presa por levar um homem morto, supostamente tio dela, até uma agência bancária do Itaú em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, relatou que a cliente sofreu retaliações na cadeia. Segundo Ana Carla de Souza Correa relatou à CNN, as outras detentas teriam jogado água e comida na mulher.

A defensora disse ter ficado preocupada com a integridade física de Erika, mas completou que a própria cliente disse estar em cela reservada. Ela ainda informou que entrou com pedido revogação da prisão preventiva e aguarda resposta.

O caso ficou conhecido internacionalmente após Erika levar o corpo de Paulo Roberto Braga, o “tio Paulo”, em uma cadeira de rodas a um banco e tentar um empréstimo de R$ 17 mil em nome dele.

Os funcionários da agência suspeitaram do caso, devido à aparência do homem, resolveram filmar a ação da mulher. Nas imagens, ela aparece segurando a cabeça do cadáver, que estava em uma cadeira de rodas e pede para ele assinar a documentação para obter o dinheiro.

Veja: 

Além de parente, Erika declarou-se cuidadora de Paulo. Ela foi presa em flagrante e autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

Em entrevista ao Metrópoles, a defesa da acusada confirmou que a cliente pediu uma corrida no início da tarde para chegar até a agência bancária que fica em um shopping de Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), Erika alegou que, embora debilitado, o tio estava vivo quando chegou à agência.

Ela contou que teria ido ao banco a pedido do homem de 68 anos, que precisava retirar um empréstimo de R$ 17 mil, solicitado em 25 de março deste ano, para comprar uma televisão e realizar uma reforma na casa em que residia.

A versão de que o homem havia chegado vivo à agencia bancária foi derrubada pela polícia. As investigações indicaram que Paulo já estava morto há, pelo menos, duas horas. Neste sábado (20/4), quatro dias após a morte, o corpo do “tio Paulo” foi enterrado.

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