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Sobe para três o número de mortos em desabamento de prédios no Rio

Terceira vítima é Cláudio Rodrigues, 40 anos, único morto identificado até o momento. Ele e a família mudaram-se para o local semana passada

atualizado

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OSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO
PR…DIOS DESABAM NA MUZEMA, NO RIO.
1 de 1 PR…DIOS DESABAM NA MUZEMA, NO RIO. - Foto: OSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO

A tragédia no Rio de Janeiro teve a primeira vítima identificada. Cláudio Rodrigues, 40 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (12/4), no Hospital Municipal Lourenço Jorge, após se ferir no desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, zona oeste do Rio de Janeiro. Outras duas pessoas, um homem e uma criança, também perderam a vida, mas ainda não foram identificadas. Mais de uma dezena se machucou.

Cláudio, a esposa dele, Adilma Rodrigues, 35, e a filha, Clara,8, mudaram-se para o prédio que desabou na semana passada. Mãe e filha estão internadas em estado grave. Cláudio foi retirado com vida dos escombros com traumatismo craniano. Durante o resgate, ele sofreu quatro paradas cardíacas.

Ao menos 12 feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. A maior parte ainda não foi identificada. Os atendimentos estão concentrados nos hospitais Lourenço Couto, Miguel Couto e Unimed-Rio. Homens de seis batalhões dos bombeiros atuam no resgate.

Construções irregulares
Segundo a Prefeitura, os prédios que desabaram “eram construções não autorizadas pelos órgãos municipais”. Em nota, o governo informou que os edifícios estavam interditados desde novembro de 2018.

A região das construções, que inclui outros edifícios, é uma Área de Proteção Ambiental (APA) que só permite casas. “Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas”, destaca a nota.

O Rio de Janeiro se encontra em estado de calamidade e tem enfrentado chuvas fortes nos últimos dias. Na quarta-feira (10), ao menos 10 pessoas morreram e bairros ficaram submersos. Em 24 horas, a chuva chegou a 323 milímetros, de acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Veja imagens da tragédia:

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Dois prédios desabaram na Muzema, em abril de 2019, deixando 24 pessoas mortas
Dois prédios desabaram na Muzema, em abril de 2019, deixando 24 pessoas mortas
Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual
Morador retirado com vida dos escombros
Prédios desabaram na zona oeste do Rio de Janeiro
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Dois prédios desabaram na Muzema, em abril de 2019, deixando 24 pessoas mortas

REGINALDO PIMENTA//AGENCIA O DIA/ESTADAO CONTEUDO
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Dois prédios desabaram na Muzema, em abril de 2019, deixando 24 pessoas mortas

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Dois prédios desabaram na Muzema, em abril de 2019, deixando 24 pessoas mortas

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Crivella foi alvo de uma operação comandada pela Polícia Civil e o Ministério Público estadual

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Morador retirado com vida dos escombros

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Prédios desabaram na zona oeste do Rio de Janeiro

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Ao menos duas pessoas morreram com desabamento de prédios

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Repercussão
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, lamentou o ocorrido. Ele usou sua conta oficial no Twitter para comentar a tragédia. “Infelizmente, já há mortos e feridos vítimas do desabamento. Nossos bombeiros, como sempre, fazendo seu melhor”, disse.

Após a tragédia, parlamentares cobraram mais ações da Prefeitura do Rio para diminuir a interferência de milícias na região. Presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu solidariedade às famílias afetadas.

A todo momento, parentes de vítimas e de atingidos chegam ao local em busca de informações. O Corpo de Bombeiros está atualizando uma lista com os nomes e contatos dos moradores dos edifícios que desmoronaram e das edificações vizinhas. Homens de seis batalhões atuam no resgate.

Entenda o caso
No início da manhã desta sexta-feira (12), dois prédios de seis andares desabaram na Muzema, zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo relatos de moradores, as edificações ainda estavam em obras, mas algumas unidades já estavam ocupadas.

O bairro foi fortemente atingido pelos temporais que caíram no Rio desde o último domingo (7). Na região, segundo dados da Prefeitura do Rio, vivem 30 mil pessoas. Os trabalhos de resgate e identificação continuam.

Veja onde foi a tragédia:

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