Sobe para 24 o número de mortos pelas chuvas na Bahia
Defesa Civil confirmou três novas mortes em decorrência das enchentes. São mais de 37 mil desabrigados e 53 mil desalojados
atualizado
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Subiu de 21 para 24 o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Bahia nos últimos dias. A Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec) confirmou as mortes de um casal, que teve o carro arrastado pela enxurrada em São Félix do Coribe, e um morador de Ubaitaba, que foi atropelado por um motorista que perdeu a visibilidade por causa das chuvas.
Os municípios com vítimas fatais são: Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (2), Aurelino Leal (1), Itabuna (2), São Félix do Coribe (2) e Ubaitaba (1).
São 37.324 desabrigados, 53.934 desalojados e 434 feridos. O número total de atingidos chega a 629.398 pessoas. Dos 141 municípios afetados pelas chuvas, 132 declararam situação de emergência.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), alfinetou, na quarta-feira (29/12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) pela ausência na Bahia. O chefe do Executivo federal está em São Francisco do Sul, Santa Catarina, enquanto auxiliares tentam justificar a ausência do mandatário no estado nordestino atingido por enchentes.
Costa publicou uma série de mensagens nas redes sociais relatando sobre o que tem observado in loco nas regiões atingidas pelas fortes chuvas. Nos posts, ele destacou que “governar é cuidar de gente e não há como fazer isso longe das pessoas”.
Desde o início da semana, ao menos cinco ministros já foram à região. Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), João Roma (Cidadania), Gilson Machado (Turismo), Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), além Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, estiveram no estado. Alguns já retornaram a Brasília.
Bolsonaro, de férias desde o último dia 17 de dezembro, não visitou a região e vem sendo criticado por essa ausência.
Constrangidos, auxiliares do presidente tentam justificar a ausência e vem tentando reforçar a presença do governo federal no local, independente do chefe do Executivo federal. O mandatário publicou um vídeo mostrando a entrega de mantimentos e a mensagem: “continuamos na Bahia”.