Sobe para 13 o número de mortos após ciclone no Rio Grande do Sul
Vítimas do ciclone foram localizadas em São Leopoldo, Novo Hamburgo, Gravataí, Maquiné, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí e Esteio
atualizado
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O número de mortes em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul subiu para 13. A informação foi atualizada pela Defesa Civil do estado na noite deste domingo (18/6).
As mortes foram registradas em Maquiné, São Leopoldo, Esteio, Novo Hamburgo, Gravataí, Caraá, Bom Princípio e São Sebastião do Caí.
O ciclone devastou a região Sul na madrugada da última sexta-feira (16/6). Até a publicação desta reportagem, havia três pessoas desaparecidas, todas moradoras de Caraá. No total, 41 municípios gaúchos foram atingidos por fortes tempestades, deslizamentos de terra e inundações.
As equipes de resgate montadas pelo governo do Rio Grande do Sul conseguiram encontrar cinco pessoas que estavam desaparecidas com vida. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil seguem a busca por sobreviventes.
Segundo autoridades locais, há 4.913 pessoas desabrigadas e outras 797 desalojadas no estado. O fenômeno climático causou rajadas de vento na região que chegaram a atingir 100 km/h.
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Aproximadamente 59 mil pontos estão sem energia elétrica na área de concessão da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE). Os municípios mais afetados são Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Caraá, Santo Antônio da Patrulha, Balneário Pinhal e Tramandaí.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), irá realizar uma reunião nesta segunda-feira (19/6) com secretários de Estado e prefeituras para discutir o socorro às vítimas.