“Só quando população estiver vacinada com as duas”, diz Queiroga sobre 3ª dose
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu cautela quando o assunto é a terceira dose de vacina contra a Covid-19. “Cada coisa no seu tempo”, disse.
“É possível, provável, que haja a necessidade de uma terceira dose, mas só vamos avançar na terceira dose quando houver a população vacinada com as duas doses”, explicou, nesta quinta-feira (19/8), ao programada Voz do Brasil.
Sobre um prazo para começar a D3, Queiroga disse que não existe. “Vamos avançar de maneira célere tomando todas as decisões baseadas em evidencias que aí nós caminharemos muito forte para vencer a pandemia da Covid-19.”
Doses suficientes
Também nesta terça-feira, o governo confirmou que há vacinas para aplicar a terceira dose em idosos a partir do mês de setembro.
“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficientes disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseados em opinião de especialista”, explicou o ministro.
Queiroga ressaltou que o Ministério da Saúde encomendou um estudo para verificar a estratégia de aplicação da terceira dose em pessoas que receberam a Coronavac, fórmula produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca no Brasil.