Sites da Americanas e Submarino permanecem fora do ar
A Americanas S.A, empresa responsável pelas duas marcas, suspendeu as páginas após ter identificado um “acesso não autorizado”
atualizado
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As lojas Americanas e Submarino estão com os sites fora do ar desde a madrugada de domingo (20/2). A Americanas S.A, mantenedora de ambas as marcas, alegou ter suspendido os endereços eletrônicos após constatar “acesso não autorizado”. A companhia afirma que está trabalhando em uma solução.
No sábado, quando a instabilidade nos portais teve início, a empresa fez um primeiro comunicado: “A Americanas informa que suspendeu preventivamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce na madrugada deste sábado (19/02), assim que identificou risco de acesso não autorizado. Os ambientes foram normalizados às 15h16 e não há evidência de comprometimento das bases de dados”.
Na manhã desta segunda (21/2), porém, as páginas mostravam um aviso de que o serviço estava indisponível em razão de uma “falha de DNS”. Os sites foram atualizados um pouco mais tarde no mesmo dia com a seguinte mensagem: “A companhia informa que, por questões de segurança, suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce”.
O problema também afetou os aplicativos, onde não é possível acessar produtos ou realizar compras.
A Americanas S.A explicou que “a companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível. A companhia reitera que trabalha com rígidos protocolos para prevenir e mitigar riscos. As lojas físicas não tiveram suas atividades interrompidas e permanecem operando”.
O CEO da BigDataCorp, Thoran Rodrigues, formado em Engenharia da Computação, explica como o ataque afeta as duas marcas: “O primeiro e maior impacto dessas empresas é o financeiro, pois elas ficaram com a operação de venda parada por dois dias, ou seja, um período grande sem faturamento. Em segundo lugar, vem o impacto reputacional. Na internet, é sempre muito ruim ser uma empresa reconhecida como a que sofreu um ataque, um vazamento, ou que o site saiu do ar”.