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Site do governo federal com dados sobre política antidrogas sai do ar

O Ministério da Cidadania não explica o que ocorreu e resume apenas que o site “está sendo migrado e atualizado”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Trafico de drogas Brasilia
1 de 1 Trafico de drogas Brasilia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid), administrado pelo Ministério da Cidadania, saiu do ar nesta terça-feira (04/06/2019). O governo federal não explica o que ocorreu e resume apenas que o site “está sendo migrado e atualizado”.

No mês passado, o Ministério da Cidadania engavetou o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e alegou que o estudo não havia confirmado a existência de uma “epidemia da droga”. Em seguida, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou a publicação do material.

Por volta das 13h desta terça-feira, a reportagem tentou acessar o site e não conseguiu. “Não é possível acessar esse site. Não foi possível encontrar o endereço do IP do servidor”, frisa a mensagem de erro do Google.

O estudo, que custou cerca de R$ 7 milhões aos cofres públicos, foi enviado à Secretaria Nacional de Política sobre o Uso de Drogas (Senad), órgão do então Ministério da Justiça, no fim de 2017, mas teve o conteúdo rejeitado. Desde então, a pesquisa está na gaveta.

Moro exigiu que a instituição não associe o governo federal ao levantamento, pois a Senad, ligada ao ministério, concluiu que a Fiocruz não cumpriu devidamente com o edital para a elaboração da pesquisa, o que a entidade contesta veementemente.

Segundo a pesquisa, 9,9% dos brasileiros relatam ter usado drogas ilícitas uma vez — 7,7% da população consumiu maconha, haxixe ou skank, 3,1%, cocaína, 2,8%, solventes e 0,9%, crack. Além de drogas ilícitas, o estudo mapeou o consumo de álcool: 16,5% dos participantes indicaram abusar na dosagem.

Mudança no tratamento
Em março, o ministro da Cidadania Osmar Terra assinou 217 novos contratos com comunidades terapêuticas, muitas delas ligadas a instituições religiosas, para tratamento de dependentes químicos, ao custo de R$ 153,7 milhões.

Um dos pontos do trabalho dessas comunidades criticados por profissionais em política de drogas é a defesa que fazem de tratamentos focados na abstinência.

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