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Site da Economia também é alvo de ataque hacker e fica fora do ar

Hackers teriam deixado mensagem contra Bolsonaro e negado que tivessem ligação com a família do presidente

atualizado

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1 de 1 ENAP - Foto: Reprodução

Após o ataque hacker ao site do Ministério da Saúde, outra página do governo federal foi alvo da ação de criminosos: o portal Escola Virtual. Trata-se de um ambiente de cursos a distância da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Economia.

Acredita-se que os autores do ataque tenham sido os mesmos que invadiram a página da Saúde. O Lapsus$ Group teria cometido o crime por volta das 17h30 desta sexta-feira (10/12). Desde a ação dos invasores, a plataforma está fora do ar, segundo a Enap, “em manutenção”.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os hackers também teriam deixado a seguinte mensagem: “Nós voltamos, porém, com mais notícias (e com mais poderio). Vamos explicar algumas coisas: o nosso único objetivo é obter dinheiro, não ligamos para a família Bolsonaro (vulgo Bolsofakenews) de merda”.

Durante a madrugada, o grupo teria conseguido violar a segurança dos dados do Ministério da Saúde. A pasta, no entanto, afirma que os dados não foram roubados e que a Polícia Federal abriu inquérito para apurar o episódio. Eles teriam sequestrado 50 terabytes de dados relacionados à Saúde.

A invasão foi definida pelos próprios hackers como “ransomware”, quando o conteúdo é “sequestrado” e cobra-se um valor, em dinheiro ou bitcoin (moeda virtual), para a devolução do material. Às 7h, a página do ministério voltou a ser acessada.

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Ao tentar acessar as plataformas, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados, excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar o caso. Segundo ele, os dados da população não serão perdidos
Devido ao ataque, o governo federal suspendeu a necessidade do comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea
A medida, que havia sido divulgada na quinta-feira (9/11), entraria em vigor no sábado (11), mas foi adiada
Segundo Queiroga, a exigência de quarentena para viajantes não vacinados, que também entraria em vigor, deverá ser adiada até que os dados sejam recuperados pelo ministério
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Após ataque do grupo hacker Lapsus$ Group ao site do Ministério da Saúde, a plataforma e o aplicativo do ConectSUS, em que se encontra o comprovante de vacinação contra a Covid-19, saíram do ar

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Ao tentar acessar as plataformas, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados, excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor

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Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, informou que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram acionados para investigar o caso. Segundo ele, os dados da população não serão perdidos

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Devido ao ataque, o governo federal suspendeu a necessidade do comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes que chegarem ao Brasil por via aérea

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A medida, que havia sido divulgada na quinta-feira (9/11), entraria em vigor no sábado (11), mas foi adiada

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Segundo Queiroga, a exigência de quarentena para viajantes não vacinados, que também entraria em vigor, deverá ser adiada até que os dados sejam recuperados pelo ministério

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E agora? Para comprovar as doses da vacina, basta ter em mãos o seu cartão físico de vacinação, aquele papel que você recebeu ao se vacinar

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Para os que não têm acesso ao documento, é possível pedir a 2ª via

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De acordo com o secretario-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, não há previsão para que os sistemas sejam reestabelecidos. Questionado se houve perda dos dados da população brasileira, o gestor afirmou que as informações estão preservadas, porque a pasta conta com uma “política de backup”.

“Tanto o MS quanto a empresa que hospeda esses dados têm uma política de backup. Ao importar esse backup, algum dado pode se corromper. Mas é importante destacar que a gente tem, sim, uma política de backup. Assim que tivermos uma confirmação [sobre o crime” a gente informa prontamente”, afirmou Cruz.

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