Sindicatos organizam protestos contra reforma da Previdência
Centrais sindicais levam em consideração greve geral, caso presidente priorize regime de capitalização no projeto a ser enviado ao Congresso
atualizado
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Centrais sindicais vão se reunir nesta terça-feira (15/1), em São Paulo, para alinhar futuras mobilizações e paralisações para quando o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), encaminhar ao Congresso Nacional o projeto da reforma da Previdência.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o regime de capitalização individual proposto pelo novo governo “não seria a melhor escolha” para os trabalhadores brasileiros. Ele afirmou que a entidade participou de debate sobre o assunto com especialistas em dezembro e, na avaliação dos participantes, a “experiência não seria positiva no país”. O mais indicado, na sua visão, seria a mistura a duas fórmulas: repartição e capitalização.
Gonçalves disse ainda que várias centrais tentam dialogar com o governo a questão. “Nós enviamos uma carta ao presidente por e-mail no dia 1º de janeiro. Eles receberam, mas pediram para o arquivo ser encaminhado com as assinaturas dos diretores das centrais sindicais. O trâmite seria apenas para oficializar o ato, informou.
Debates e críticas
O dirigente da Força Sindical disse que seis centrais sindicais participarão do encontro desta terça, que será sediado Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre elas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).
Na ocasião, o grupo também vai organizar a sua estratégia e abrirá espaço para dialogar com a sociedade e os trabalhadores. “Queremos saber como será a reforma (da Previdência), o salário minimo”, detalhou o representante da Força Sindical.